As partidas de videogame vêm substituindo as famosas peladas
de final de semana, que geravam (e ainda geram) polêmicas - e olha que não são mamilos! - nos relacionamentos a dois. Mas será que a mulherada realmente precisa fazer tanto drama quando se trata do namorado ir se encontrar com os amigos para dar uma jogadinha? E os namorados, o que eles pensam quando a namorada liga no meio de uma partida de videogame? É isso o que teremos no post de hoje!
Lembrando que a sua participação é sempre benvinda. Para dar sugestões de tema, deixar sua dúvida ou fazer críticas, mande um e-mail para avidaemmiudos@gmail.com. Aguardo a sua colaboração! Boa leitura!
Não entendo porque elas fecham a cara quando combino de
jogar vídeo game com meus amigos. Acho que nunca entenderei. Não sei se isso acontece com todos os homens
do mundo, mas se algum de vocês encontrar uma mulher que ao invés de te falar
“Até parece que você prefere o videogame a mim...”, te incentive a sair para
jogar com os amigos, meu caro, a segure, porque essa é para casar e vai evitar
com que você tenha uma tremenda de uma dor de cabeça!
Por que elas acham que eu estou fazendo algo de errado?
Poxa, tô numa reunião, comendo besteira, tomando uma “gelada”, gritando,
narrando a fase, cheio de adrenalina e não me sobra tempo para pensar em outra
coisa que não seja a emoção do momento.
Num programa desse tipo não se incluem mulheres. Nós não
vamos no bar da esquina, no clube de stripetease ou para o motel com outra. Eu,
pelo menos, não vou. Acreditem em mim. Nessas horas somos um grupo de homens
primitivos unidos por um único objetivo: o de sobrevivência (Principalmente quando temos que matar o Makarov no
Call of Duty).
Aí você me vem com aquela última pesquisa divulgada na
internet que diz que dois em cada três homens prefere uma partida de videogame
a fazer sexo. Minhas musas, minhas gostosas, qualquer uma de vocês nua na minha
frente é muito mais interessante, mas o prazer de uma rapidinha jogando, é
imediato e algumas vezes mais divertido.
Nunca vou negar fogo, mas tudo tem a sua hora. Hora de jogar é hora de
jogar, não de me sugerir uma posição nova. Entendam isso! É quase a mesma coisa
que chamar uma de vocês para um sexo selvagem na hora da sua progressiva...
Ainda tem mais, um cara disse recentemente que duas horas de
jogo geram o mesmo barato que se eu inalasse uma carreira de cocaína. Nunca
usei cocaína para saber se isso é verdade, mas ele propõe que a adrenalina
liberada é a mesma, provocando uma enorme sensação de bem estar, fazendo com
que o “usuário” se desligue da realidade e de seus problemas.
Então, visto que ele me desliga dos problemas e eu preciso
de duas horas para ter o mesmo efeito, não reclamem do tempo que passo com meus
amigos jogando. Estamos em grupo, se lembram? Temos que esperar o “barato” de
cada um passar. Também gostaria de lembrar que essas horas proporcionam a vocês
um namorado mais feliz e menos estressado. Agradeçam ao Ralph Baer, o gênio que
inventou o primeiro videogame da história, prestando um serviço de
utilidade pública para os namoros, afinal ele bolou um meio de distrair a cabeça dos homens que
não envolve outras mulheres.
Enquanto isso, minha namorada me liga desesperada, estou aqui, na fase mais difícil, que demorei muito tempo para alcançar. Que me perdoem as mulheres do meu Brasil, mas eu não atendo. Prefiro que fique chateada comigo a eu ficar irado com ela. Tá, eu explico: Se eu atender o celular corro o grande risco de perder a foco e “morrer” na fase mais importante. E não, ela não vai querer que eu a culpe por isso o resto da minha vida. Chegando em casa, a gente conversa!
E se um dia, por acaso, uma namorada me pedir para escolher entre ela e uma partida com os amigos, ela que me desculpe: a mulher da minha vida é a minha mãe. Meus amigos estão comigo desde sempre e para sempre. Não adianta nem fazer cara feia, eu vou escolher o videogame!
Pena que 90% das mulheres não são assim.
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