15 de março de 2013

PrecipitAção





Tenho a necessidade de dizer quando as coisas não estão bem... Gosto de ser sincera com meus sentimentos, talvez essa seja a forma mais evidente da manifestação do meu egoísmo. Não sou boa o suficiente, eu calo e você se ressente. Sinto muito.

Olho nos seus olhos e só enxergo coisas boas, porém, também vejo uma grande interrogação a respeito de nós! Sou incógnita, definida de acordo com a função. Trocam-se as operações, os números: nunca serei constante.

Este é o modo racional de perceber as coisas, essa é a forma platônica de definir a nós dois: O que somos nós? A nossa essência. O que é a nossa essência? A ideia de nós dois... Ideia, percebe? Intangível, imutável... Una! Universal...

Oh, universo, que seus ventos soprem em favor de minhas velas, minha embarcação precisa de impulso para seguir rumo. Mande uma tempestade, talvez, pois uma catástrofe pode modificar as coisas, pode fazer de mim, capitã, mais competente e confiante! Ela me fará reciclar a virtude da coragem, pois só posso ser corajosa se praticar atos dessa natureza, em constância e pureza.

O corpo quente se tornou gélido. A chave da conquista se perdeu e o seu gosto é amargo. As cores se confundem e juntando as nuances: nasceu o preto. Escuridão. Breu. Olhos negros já não enxergam carinho nos seus. Luto, somente. E, para mim, mente.

Cortarei os contatos físicos, as chamadas tolas. Você saberá viver sem as discussões nascidas em devaneios, sem a minha frase maquiavélica de que “Os fins justificam os meios”, sem os destemperos e as dúvidas. Com liberdade no caminho, como passarinho que constrói o ninho: sem o risco de eu estragar.

“Boa noite”, você me diz. Deite e durma com essa nova história, lhe dou um beijo, em memória. Cubro-lhe em seu leito, menino. Já não nos resta nem água, nem vinho. Lanço um último olhar: é tão bonito... Abro as asas para o infinito, precipito-me. Estou acima, no macio, no bendito. Este foi o meu jeito de dizer “Até logo”, perceba que, ainda assim no espaço, complico.
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24 de janeiro de 2013

Simples assim...


Simplistas podem apresentar o estranho comportamento de usarem óculos escuros de noite.


O que seria do mundo sem as pessoas simples?

Aliás, sejamos diretos: o que seriam dos relacionamentos sem as pessoas simples? Peguei-me pensando nisso, graças à dona/colaboradora/editora/faz-tudo desse blog, Fernanda e Souza.

Eu e Fernanda somos de uma cumplicidade grande, embora nos conheçamos há pouquíssimo tempo. E essa cumplicidade só existe graças a algo que ainda não é “entendível” ao ser humano. É o famoso “meu santo bateu com o dele (a)”.

E não quero parecer pedante, mas não é porque somos de uma inteligência invejável ou porque sabemos debater de qualquer assunto em uma mesa de buteco (com u mesmo), é pelo simples fatos de sermos simplistas.

O simplista é um tipo de pessoa quase extinto no contexto atual da sociedade. Uma pessoa que não gosta de burocracias, “joguinhos” ou qualquer outro tipo de teste para provar aquilo que está mais que evidente. Nós, simplistas, somos diretos. Se quisermos algo, falamos e se sentimos algo, expressamos. E se nós quisermos que outros decidam algo por nós, é melhor decidirem logo!

Simplistas não são frios e/ou calculistas, mas podem expressar isso com uma perfeição imensa. E simplistas costumam atrair outros do mesmo tipo, mesmo com diferentes ideias e concepções. É também o tipo de pessoa que costuma estar “no alto” e, por muitas vezes, ser considerado líder/chefe.

(...) Vocês já ouviram falar que todo relacionamento tem um dominante, certo? Pois é, o simplista, quando se envolve, é sempre o dominante de uma relação. (...)

Claro, assim como todo tipo de pessoa, nós também temos nossos defeitos. Mas eu não estou nem um pouco a fim de falar sobre eles – e vejo nisso outra qualidade: nunca mostrar nosso ponto fraco.

E se você não entendeu nada desse texto, amigo (a), sinto informá-lo (a), mas você está longe de ser um (a) simplista. Se você entendeu é porque provavelmente conhece e tem por perto uma espécie rara de pessoa – a dica é: não se afaste, são pessoas que sempre vão te acrescentar algo. Agora, se você leu, entendeu e se empolgou – e neste momento se pega rindo em frente ao computador – bem-vindo ao time dos que podem mudar várias vidas.

Saudações de um simplista, insone e notívago;

Poke.
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20 de janeiro de 2013

É namoro ou amizade?




Quem nunca... Quem nunca passou por aquele momento em que está com alguém, convive muito, já vai conhecendo os segredos, vontades, desatinos e imaginando as maiores loucuras entre lençóis, mas ainda não sabe se aquilo ali se enquadra em "um relacionamento sério"? E para a mulher, não sei por qual motivo, parece ser mais importante definir o que é isso que está acontecendo. 

Querido leitor ou leitora, vou dar meu conselho a respeito do que fazer ou pensar a sobre isto: "Pare de pensar!", a vida é muito curta para você ficar se prendendo a rótulos! Tirar as caraminholas da cabeça e descomplicar, é o melhor a se fazer.

É sério, o inventor dessa história de dar nome a níveis de complexidade de relacionamento, que me desculpe, porque eu conheço amizades muito mais tórridas do que mornos namoros.

Ainda tenho uma teoria, vamos ver se você concorda: é muito mais interessante o período em que se conhece o outro e muito mais sincero quando não existe uma definição de relacionamento (mais sério), mas mesmo assim existir o sentimento de compromisso, respeito, admiração e preocupação com o outro. Sim, pois existem pessoas por aí, que acham que só porque foram "promovidos" à alguma coisa que precisam começar a agir com zelo pelos sentimentos da outra pessoa por quem estão envolvidos. E isso, ah, isso não é saudável! É hipocrisia: "Agora que eu sou o NAMORADO da Giselda, bom, preciso agir como um bom rapaz!", e vice-e-versa: "Sou NAMORADA oficial de João, vou parar de passar o rodo!".

Grande engano é pensar que esses níveis de relacionamento (vou chamar disso mesmo, essa "hierarquia") não se entrelaçam e não passam pela moral e bons costumes, pelo caráter de quem sente! E, vamos combinar, ninguém quer gente de caráter duvidoso lotando a própria vida...

Anote o segredo para se ter êxito em suas interações sociais: pare de matar cachorro a grito, solte as amarras, se esqueça da complicação, aja com seus instintos! Está com vontade de fazer? Faça. Não adianta ficar esperando "as coisas engrenarem" para ser autêntico. Isso eu digo em relação a tudo. Deixa o outro conhecer as suas vontades, a sua autenticidade, seu lado mais sujo.E aí, então, ele decide se quer continuar com isso, ou não. E isso também serve para você: quanto mais à vontade e a menos detalhes se prender, mais fácil será decidir se quer permanecer ou se deixar ir. 

E se você ainda está aí roendo as unhas sem saber o que é, ou querendo ser "elevado" à alguma categoria no seu relacionamento , relaxa! Vai vivendo e se deixando viver, é isso que fica, que engrena ou não... Além do mais, é preferível ser um amigo admirado a um trouxa sem sal, já que admiração é o estimulante de uma relação... Mas esse assunto a gente deixa para um próximo texto... Câmbio, desligo! 
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17 de janeiro de 2013

Coisa de Essência




Então, eu resolvi mudar e encarar o meu mundo de outro modo. E a dar mais vazão às coisas da alma, a enjaular comportamentos viciados e viciantes. A gente cansa, sabe? Entorpecida, agora, estou pela minha essência.

Mudar não é um movimento fácil, depende exclusivamente de você mesmo, de um pouquinho de fé em si. Talvez, por isso, envolva tanta complexidade: somos nossos maiores adversários e sabe-se que o maior e melhor opositor é aquele que conhece o inimigo em todos os seus aspectos... Em quem, melhor do que você mesmo, para saber das suas paixões?

Bom, aí alguém me pergunta quando deve ser iniciada a metamorfose em nossas vidas... Isso eu não sei, meu caro, mas creio que quando surgem crises ou quando a vida parece perder o seu esplendor, estamos recebendo um convite para analisar o que estamos fazendo de errado. Logo, a análise de fatos e das atitudes, da sua essência, deve ser começada.

"Mudar por mudar" não é uma atitude saudável e tem gente que vai achar que estou sendo hipócrita, diante de tantas vezes que fiz e refiz escolhas... Por isso mesmo, eu digo que este processo só é válido quando sabe-se todos os motivos que o levaram a ele e que o fazem bater no peito e assumir este novo projeto de vida, os objetivos que nascem com ele e as suas consequências, que eu espero que sejam mais positivas do que negativas.

Enfim, eu defendo esse negócio de mudar, mas só se for para valer! É uma estratégia que funciona muito bem e engrandece o ser, abre horizontes. Tem coisa pior do que gente previsível, que se fecha em um mundo cheio de oportunidades? 

Antes de encerrar, não posso deixar de falar das pessoas que assumem o papel de "Eu nasci assim, eu cresci assim, e sou mesmo assim, vou ser sempre assim: Gabriela!". Não tem coisa mais chata do que gente que diz que é o que é e nada vai lhe mudar. Por favor, para mim isso é conversa de preguiçoso, de indivíduos que se fazem coadjuvantes nas próprias vidas.  Se você, algum dia, ouvir um papo desse, de "Não mudo por nada, nem por você.", corra, meu caro leitor, porque de gente acomodada, o inferno está cheio! Coloque na cabeça: pessoas inteligentes e atenciosas mudam, sim, para melhor!
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18 de setembro de 2012

Oi, Saudade!




Oi, eu só gostaria de dizer que sinto saudade... Saudade não me parece algo tão ruim, quando paro de pensar em sua ausência e reflito sobre o seu significado...

Ah, ela é capaz de trazer à tona emoções incríveis e momentos fantásticos: de me mostrar que estes foram bons, apesar da ferida que se fez; você deixou marcas, memórias, um lugar, que, acredite, eu não quero que seja preenchido. Seu convívio ficou gravado na pele como tatuagem, valeu à pena.

Você não apenas passou: viveu. Viveu tempo suficiente para eu ainda me esquecer (ou seria me recordar?) e colocar o seu prato na mesa nos almoços de domingo. Participou ativamente de meus dias, ao ponto de para sempre repelir, com todas as minhas forças, aquele vestido vermelho que você detestava! Foi importante, o bastante, para quando eu passar pelo noticiário de economia, não torcer o nariz e sim, torcer para que a inflação esteja sob controle...

Sobe e desce de emoções e saudade me pegou nessas últimas semanas: Não ouvir a sua voz, me fez pensar se realmente é isso o que quero para mim. Mas, as trilhas da vida nos levaram ao caminho mudo. Aos filmes de Chaplin, com toda a riqueza de emoções, detalhes, exposições, no entanto, com voz alguma. Obra-prima, tudo exposto, todo mundo vê, mas, de nós, protagonistas, nunca escutarão uma só palavra a respeito da nossa história.

 É o nosso segredo. São os pensamentos prometidos que nunca serão ditos. São nossos contos e crônicas, contados com toda a emoção e sem ponto final.

Confesso que anda estranho aqui, sem você. Mas, tenho que seguir o caminho. Às vezes lhe encontro em sonhos. Vivo novamente contigo e não me decepciono. Penso em tudo o que passamos e nas descobertas. Revivo cada instante mágico, debaixo das cobertas, lendo as histórias que escrevi.

Não fomos para sempre, nem pensamos, seriamente, nisso. Na verdade, não pensamos, agimos. Criamos laços e eles se foram. O que não é para ser, simplesmente, não acontece - e eu não ficarei lamentando: você foi especial, quero que seja feliz, oras! Egoísmo, o meu, seria pensar que sua felicidade estaria atrelada à minha instável existência! O único problema, nisso tudo, é que você aconteceu! Não foi sonho e nem invenção da mente. No final, não tivemos escolha. A sorte foi lançada, não jurei amor eterno, assim, perdi. Mas, nos reuni em palavras. Escrevi como válvula de escape: e, sem querer, nos eternizei; inclusive, em mim - em saudade.
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15 de setembro de 2012

Palavras - A minha volta

Pessoal, boa noite! Depois de me ausentar do blog, por motivos pessoais (as palavras simplesmente me faltaram e falar da vida, no meio de uma grande turbulência, não estava fácil.). Finalmente, a inspiração voltou, a vontade de falar e a capacidade de compartilhar boas experiências está presente, novamente. Espero que gostem dessa nova fase em que entraremos aqui no "A Vida em Miúdos", com uma visão mais madura e um pouco diferente, já que somos metamorfoses ambulantes. Fiquem de olho, pois na segunda tem mais "Dias Contados". 

Um grande abraço àqueles que sentiram falta dos textos e me incentivaram a voltar a escrever e aos novos leitores. Tenham uma boa leitura.
  



As palavras demoraram-se a sair. Estava tudo engasgado aqui dentro rasguem minhas entranhas, união de desatinos, ou não! Pensadas, remoídas, repensadas, passadas e realistas, utópicas também. São tão comuns, são tão banais e reais... Mas, cá entre nós, muitas vezes se deixam guardar para não magoar ou, apenas, mascarar. O cotidiano só espera que saibamos utilizá-las. Palavras. PALAVRAS. 

Aí está o grande dilema, talvez, o grande problema, que nem é usá-las, mas saber COMO usá-las. São capazes de ferir como punhal, de acalentar como um abraço, adoçar como uma vasilha de brigadeiro toda pra você comer com colher... E, basta um encaixe mal feito, um ato impensado e lá se vão rios de amargura, um caminhão de concreto desabando sobre o outro...

Pensei que tinha o poder de manusear as palavras, de fazer com elas quebra-cabeça, história com início, meio e fim; poesia, traço na letra "t" e pingo no "i". Isso é besteira de poeta, aqui deixo um segredo: palavras têm vida própria, saem em cachoeiras de nossas vidas, sejam em pensamento, garrancho ou voz não ouvida! Andam junto aos sentimentos, inclusive do leigo. As minhas andam muito próximas, do meu pior inimigo: o medo. Muitas vezes elas o encaram, me fazem bater de frente com ele e enfrentar o destino, o fardo e o ermo. Outras vezes se silenciam, desaparecem, se escondem do monstro e vez em quando sussurram baixinho: "Tem certeza de que este é o caminho?".

Oh, queridas palavras, não me abandonem na tormenta; vocês fazem falta a esta menina que tudo faz, que tudo aumenta. A moça tem novas trilhas a desvendar; novos rumos a descobrir, saiam já do casulo e fiquem, para sempre, aqui!
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6 de agosto de 2012

Dias Contados: Caos, O Retorno.





“Respira, Raquel, respira!”, era o que eu conseguia pensar no meio daquele telefonema misterioso. E para piorar, Bárbara atendera ao meu telefonema, mas não conseguimos manter um diálogo normal, a ligação estava cheia de interferências. A única coisa que me saltou aos ouvidos foi que a voz dela não estava muito boa. Me lembrei que tinha pedido para ela gravar seu telefone e endereço no meu celular. Não pensei duas vezes, eu precisava ir ao seu encontro.

Meio aflita, na varanda da “minha casa”, fui pega de surpresa por Patrick, o meu host brother jogador de basquete. Uma sequência de erros e enganos no Inglês se seguiram, da minha parte, claro! E ele, muito paciente tentou entender o que estava acontecendo comigo.

Acho que nunca falei dele para vocês... Pois bem, em situações normais, Patrick seria um cara que me despertaria interesse: alto, olhos azuis brilhantes, cabelo castanho claro, um sorriso arrebatador, tocava violão, e tinha mãos firmes. Além do mais: era atleta, tinha um corpo invejável e super desejável. Não me surpreenderia se ele fosse o cara mais popular da escola. Talvez, por causa disso, eu tenha ficado com os pés atrás com ele. Esse era o tipo de cara que já tinha me feito sofrer muito no meu colegial. Mas, com apenas alguns dias, conseguiu me mostrar que, apesar de ser tão galã, era um cara comum e não agia como um idiota com as garotas. Com apenas 17 anos (ia fazer 18 em alguns dias) era muito focado em conseguir entrar na faculdade e uma bolsa de estudos com seu talento no basquete. Apesar desse “dom”, Patrick queria estudar Direito, e isso me encantou de cara! Sempre tive certo interesse pela área e virei algo como sua “mentora” e “conselheira” nesses assuntos de carreira. Mas, ele tinha apenas 17 anos. Respirei fundo e me encantei por ele como um irmão, de verdade!

Foco, era disso que eu precisava naquele momento. Enquanto Patrick entrava com passos firmes e interrompia a conversa alegre de seus familiares que se encontravam esparramados pela sala, ainda comentando o último arremesso de 3 pontos dele, eu imaginava o que poderia estar acontecendo com Bárbara. Meu host brother disse aos "nossos pais” que iria dar uma volta com uns amigos para comemorar o feito, pediu o carro emprestado e disse que ia me levar junto. Aí eu percebi o que ele estava fazendo.
Ele veio em minha direção e disse para esperar dez minutos. Bom, eu preferi esperar, já que não sabia andar pela cidade e não tinha a mínima idéia do que poderia estar acontecendo com a Bárbara. Por um momento me senti uma doida e neurótica. Talvez tudo isso fosse um mal entendido. Ou não.

Em menos de dez minutos estávamos no carro, e Patrick exalava um perfume muito bom, me pediu o endereço e mostrei para ele. Analisou seu saber de GPS... Parece que ele tinha pouco conhecimento nas ruas. Acho que acertei. Cruzamos com um taxista e ele pediu informação sobre a melhor rota para se chegar no prédio de Bárbara. Por um segundo pensei: “E se ela não estiver em casa?”. Liguei mais uma vez para ela e: Nada!

Soltei um palavrão, invocada, meu host brother me fitou com curiosidade e expliquei que tinha falado algo como “Fuck!”. Ele riu. Disse que nunca tinha me imaginado falando aquilo. Rodamos por alguns minutos o mesmo quarteirão. E então avistei o número do prédio: 358. E como não vou ficar falando em inglês para vocês, os diálogos vão aparecer em português.

- É aqui, Patrick. É aqui! – Ele freou bruscamente e estacionou.

- Eu não sei você, mas meu coração está saindo pela boca. – Ele disse com certo medo nos olhos.

- Talvez não seja nada. E eu ainda lhe trouxe nessa roubada. E se for algo realmente assustador? Seus pais vão me matar e a minha mãe...

- Ei, você ouviu isso? – Eu tinha ouvido. Era um grito. Desci do carro correndo, Patrick também. Enquanto nos dirigíamos até a entrada do prédio, percebi que se fazia um sério rebuliço no edifício, as pessoas começaram a sair de lá, se amontoaram na calçada e começaram a olhar para cima.

- Pat, acho que seus pais VÃO me matar! Olha para cima! – Uma pessoa estava sentada no beiral da janela, não contei os andares, mas só poderia ser este o motivo da ligação de Bárbara. Aproveitei que a portaria estava aberta e comecei a subir as escadas. Tinha que chegar ao décimo andar. Nem para ter um elevador! Nisso, Patrick me passou velozmente, era um atleta apostando corrida com uma sedentária...

Quando chegamos ao andar de Bárbara, corri para a porta de número 12, Pat já analisava como ia arrombá-la, quando, simplesmente, virei a maçaneta e a porta se abriu. Abri devagar, pois, fosse quem fosse que estivesse na janela, eu não queria que caísse de susto.

- Raquel, ainda bem que você veio! – Bárbara correu em minha direção e puxou a minha mão esquerda. Ao menos não era ela quem estava lá na janela. Mas, então, quem era?

- É essa, a sua amiguinha? – O rapaz, visivelmente transtornado, suado, descabelado e com uns papeis juntos ao seu peito, virou os seus olhos para mim.

- Sim, está vendo? Ela existe. Eu estava com ela hoje de tarde!

- Isso não prova nada! Você pode muito bem ter combinado tudo...

- Você não me deixou usar o celular! Lembra? Desligou!

Sem exitar, comecei a contar nossos passos, o que fizemos, como conheci Bárbara e como tinha chegado até ali. O rapaz, então, antes enrubescido, respirou fundo. Jogou os papéis para trás. Eu não sabia porque, mas a minha história tinha acabado de fazê-lo descer da janela.

Bárbara, devagar, chegou bem perto dele e o abraçou. Disse que ele era um grande amigo, mas que precisava ir para casa. Ele, se deixou levar pelo abraço, mas pedia perdão piedosamente para minha amiga portuguesa. Patrick estava atônito na porta, não conseguira dar um passo adentro enquanto vivíamos aquele episódio estranho. Em poucos minutos, a mãe do rapaz chegou. Eu e Patrick nos sentamos nuns pufes que estavam no canto direito da sala, silenciosos. Bárbara acompanhou a mãe do rapaz até a portaria, enquanto explicava o ocorrido para ela e dispensou a polícia que tinha chegado ao local, uma equipe de resgate e os vizinhos intrometidos.

Logo, ela voltou para o seu apartamento, com os móveis fora do lugar, uma cadeira próxima da janela, alguns vasos quebrados, papéis rasgados, um copo quebrado e cheiro forte de uísque pelo ambiente. Um belo escarcéu acontecera ali. Tinha acabado de chegar na cidade e já tinha me enfiado numa confusão...

- Bárbara, você pode me contar o que aconteceu? – Falei em português. Olhei para o lado e vi que Patrick também precisava entender o motivo de tanta doideira. – Por favor, responda em Inglês, o Pat é daqui.

Então, ela disse que Antoine era um grande amigo e estudava Artes na mesma universidade que eu ia ingressar. Bom, já tinha descoberto que tinha pelo menos um possível suicida e desequilibrado no recinto, nada de normalidade, Raquel, nada! Esse amigo de Bárbara tinha ficado boa parte de seu dia na porta do prédio a esperando, mas ela só chegou tarde, isso não era comum, pois não havia ligado para ela, nem nada. Cheio de papéis escritos em seus braços, subiu para o apartamento dela e Bárbara, como sempre, se prontificou a fazer uma sessão de conversa e filme com ele, já que era um programa habitual dos dois.

Ele não quis saber da parte do filme naquele dia e propôs um copo de uísque para descontraírem. Prontamente, serviu dois copos e brindaram a não sei o quê. Depois de uma conversa nada usual, onde falavam de amor não correspondido e as possibilidades do amor estar em quem você menos espera, Antoine se declarou para minha amiga loira. Mas, me parece que foi algo bem visceral, de girar a cabeça e fazer você se perguntar se esse tipo de obsessão existe e como ela começou...

Bárbara, educadamente, disse que os dois só poderiam ser amigos e nada mais, pois aquele não era um momento para se apaixonar e não iria se apaixonar por nenhum rapaz enquanto ali estivesse, não era algo pessoal, era uma escolha. Nesse momento, parece que Antoine não se segurou e iniciou um surto, disse que Bárbara estava mentindo, que tinha passado a tarde com outro e estava apaixonada por esse outro. Doce engano. Foi quando começou a jogar as poesias que tinha feito para ela no chão. A rasgá-las. Então ela me ligou e pediu para eu aparecer. Explicou para ele que estivera comigo o tempo inteiro. E foi ganhando tempo. Até que ele parou de quebrar as coisas e subiu no parapeito da janela. Ela se sentou ao seu lado, tentando o acalmar, lembrando dos bons momentos e pediu, já que ele queria se jogar, que ele lesse as poesias para ela. Ele, achando que ela poderia voltar atrás em sua decisão e querê-lo como homem, aceitou recitar seus escritos de sentimentos mais profundos. Foi quando Patrick e eu chegamos.

História surreal. Estava exausta, imaginei então como Bárbara estaria: arrasada! Sugeri a ela um bom banho. Comecei a recolher umas coisas do chão e Patrick entendeu o recado, pegou uma vassoura e arrumamos o recinto, fizemos o melhor que podíamos, antes mesmo de Bárbara terminar seu demorado banho...

Deixei um bilhete na mesa de jantar onde dizia que ela poderia contar comigo para o que fosse, mas que preferia que da próxima vez que nos víssemos, nada se quebrasse, pessoas se machucassem ou transeuntes enxeridos estivessem presentes!

Pat e eu partimos.  Ele, coitado, estava tonto com tanta emoção em um só dia. Mas, mesmo assim, segurava a minha mão muito forte e dizia que não era para eu chorar, de repente me bateu uma saudade enorme de casa, das minhas amigas e das minhas confusões. Afinal, eu tinha saído do Brasil com a certeza de que a confusão de lá não me encontraria em outro lugar. Bom, nisso eu estava certa, mas a confusão de Los Angeles tinha acabado de vir de encontro a mim, e o choque não tinha sido nada de leve... Me perguntei se tinha sido uma boa idéia ter fugido de meu caos nativo. Então, sem mais nem menos, Patrick recitou uma frase:

- Our real discoveries come from chaos, from going to the place that looks wrong and stupid and foolish. (Nossas reais descobertas vêm do caos, do lugar que nos parece errado e idiota e estúpido.).

Me assustei, como ele sabia que eu estava pensando naquilo, no caos?

- Mas como...? – Fui interrompida pelos seus olhos que fitavam a minha tatuagem no braço esquerdo com a seguinte palavra: “Chaos”. - Entendi! - E rimos. Pois era só o que precisávamos naquele dia de vitórias. E de um pote de sorvete, para encerrarmos o verão com chave de ouro!


Fernanda e Souza
Fernanda e Souza Meio japonesa, meio índia, meio mundo. Viciada em comida japonesa. Trocou as baladas e as pessoas vazias com copos cheios nas mãos por boa conversa com amigos de inteligência ímpar. Gostaria de preferir o "Toddy" ao tédio, mas tem intolerância à lactose. Cresceu na roça e já teve cachorro, gato, vaca, porco e uma galinha de estimação que tomava leite. Subia em árvores e hoje a sua maior aventura é se pendurar em ônibus lotado. Já morou em meio mundo e conheceu o real significado de saudade. Já escreveu um livro, plantou uma árvore, só falta o filho! Sabe manusear furadeira como um homem, cozinha como a avó e escreve como... Ah, isso vocês decidem!
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26 de julho de 2012

3M: Pesado



Eu não tenho nada pra dizer... Também não tenho mais o que fazer... Mentira. Passei uma semana sem saber o que escrever verdade, mas ontem, entre copos de refrigerantes, salgados e uma dança das cadeiras, catastrófica, me veio à mente o que escrever.

PESO. Dieta. Comida. Balança. Imagem...

Vou comer esse brigadeiro só pra tirar o gosto do salgado...”, foi o que respondi quando me pegaram atacando a mesa de doces (pela milésima vez). Compulsivo. Saboroso. Doce. Quando se vai a uma festa, na qual você sabe que não terá bebidas alcoólicas, o que te (me) vem à mente? “Comida!”. Há quem diga que deixa de almoçar para ir à festa, ou já chega lá querendo saber dos altares gastronômicos. Doce ou salgado. Frito ou assado. Não importa! O objetivo é contrabalancear todo o esforço ($) gasto naquele social. Aniversário. Amigo oculto. Churrasco. É engraçado reparar que existe numa festa (nada de chopada ou balada) sempre, ou o tarado que sai de casa pensando nas bocas alheias, ou o devorador pensando no que irá colocar na própria boca, e/ou o cachaceiro que só pensa na boca das garrafas.

Seja lá em qual classe você se encaixa no momento, o meu foco é no Devorador, mais conhecido como: Rechonchudo. Fofo. Cheinho. Gordo.




O que não mata, engorda”, já dizia o ditado.



Sou um homem que prefere uma mulher cheinha, nada desproporcional ou excessivo, apenas fofa. Desprovidas de paranóia ou simplesmente incorruptíveis. Essas mulheres não detestam o espelho, mas sim, mudam o tamanho das calças de acordo com as estações ou eventos familiares, gosto é dessas com lugares para apertar, e que logo se tornam o centro da minha atenção e admiração. Acho soberbo ver que ainda existem mulheres que não se importam ou sabem conviver com a balança sem pirar. Anorexia e bulimia, tão freqüentes no mundo de hoje, nos jornais de hoje, na vida das mulheres de hoje. Fazem-me pensar que essas, pra mim, nasceram do construto social de que... Beleza é sinônimo de magreza. Uma cultura de massa que vem se promovendo e fundamentando no lucro. No consumo. Na baixa auto-estima dos indivíduos, que acham nessa cultura algo palpável e possível. De emagrecer e se tonar aceitável.

Oh, doce ilusão!

Tradição que é passada de mãe pra filha, de treinador para aluno. De geração em geração. Tudo girando em volta de estar bem (bem magro ou bem forte). No mundo dos homens é a busca pela definição dos músculos, algo, casualmente, nada saudável também, onde muitos perdem a noção e/ou a vida. Mas já nas mulheres, arrisco em dizer, que é algo que vai além. Um homem quando encontra uma parceira, acomoda, relaxa. Uma mulher não, sempre competitiva. Pode passar por fases complicadas e encorpar um pouco, mas tão rápido quando engordou ela decidi voltar à luta de cada dia em perder peso. Luta muitas vezes dolorosa. Sem frutos. Elas, ou eles, colocam na cabeça que do jeito que está é ruim. Mas me pergunto, ruim pra quem?

Como um macho, sei o quão importante é ter um corpo definido. Atraente. Mas também sei que não preciso disso pra ser feliz, ou conseguir uma garota. Nunca tive barriga de tanquinho, assim como nunca deixei de beijar na boca. Todo o modelo que é passado para nós apenas nos diminui, e às vezes pode até nos motivar a mudar sim, mas acredito, creio e espero que a aspiração para mudar (emagrecer) deva vir de dentro. É incrível como ATÉ a força de vontade nas pessoas é algo raro nos dias de hoje. Tudo é tão mastigadinho. De mão beijada. Nem o esforço de “querer“ nós temos mais! O que é bom ou ruim, certo ou errado, feio ou bonito já esta lá. Definido, pronto, esperando você apenas aceitar que aquilo é o certo e se tornar mais um no meio de milhões que seguem cegamente. Até dizer que “não sigo o modelo” é seguir um modelo. É difícil, quem sabe até impossível, nadar contra essa corrente. Estamos tão enraizados e envolvidos em tudo que acontece no mundo e com os outros, de modo pessoal mesmo, que se desvencilhar e dar menos importância ao corpo, imagem e ao que os outros pensam é quase impossível. Chegando ao ponto de que... Uma pessoa rechonchuda se torne bela de se ver, pois é quase... Puro, ver alguém que faz o possível para, tentar, ser simplesmente... Diferente.

Não quero colocar na cabeça de ninguém que ser gordinho é o máximo de rebeldia e beleza, ou que emagrecer é impossível e desnecessário. Só toquei num ponto, entre tantos outros, para nos fazer pensar em até que ponto o que fazemos é porque queremos, ou porque dizem que precisamos. Dedique-se a conhecer mais. Esforce-se de verdade para diminuir uns quilos se achar necessário, mas pare de sempre ir ao espelho para se recriminar. Se aceite. E aceite verdades inescapáveis, os quilos vão vir, as críticas surgir, e você, também, vai julgar.

“Às vezes o único espaço que temos sobre controle... São nossa pele e ossos.”



Felipe Dias
Felipe DiasIndivíduo invariavelmente normal... Bizarro! Um mineiro apaixonado pelo mar. Geminiano, mas amo como um pisciano. Prefiro frio ao quente. Sonho em voar, mas sou acrofóbico. Tenho um violão, mas não sei tocar. Tenho quatro tatuagens e sonho com a quinta. Deixei uma tartaruga fugir e engoli um balão. Sofri bullying e agora sou nerd. E digo sempre que estudo psicologia para entender as mulheres.

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20 de julho de 2012

Dica de SEXta: Feliz dia do amigo (colorido!)




Ah, Sexta-Feira, Dia do Amigo, e a Dica de SEXta não poderia deixar de fazer uma homenagem à uma modalidade de amizade que existe desde muito tempo e que vem salvando vidas e a carne de muitas pessoas: "A Amizade com Benefícios", os famosos P.A.’s e X.A.’s.

Há uma teoria de que Eva e Adão foram os primeiros amigos coloridos da face da Terra e quando deliciaram o fruto proibido, acabaram conhecendo os pecados da carne, a luxúria e pensaram: “Ah, já que não estamos fazendo nada mesmo e gosto um pouquinho dessa pessoa (não tenho outra opção), é com ele mesmo!”. E se deleitaram numa amizade que se estendia para a cama, ou feno, sei lá.

Aposto todo o meu dinheiro (meu saldo no banco hoje é de cinco reais) que eles se convidavam para verem o por do sol, a lua, os pássaros migrando no inverno, dormiam abraçadinhos, mas só quando queriam! Isso, porque naquela época não tinha comédia romântica, nem vinho, nem desculpa esfarrapada para escutar aquele CD da banda que os dois tanto gostam!

Amigos com benefícios estão espalhados pelo mundo e é uma relação ainda não muito bem definida ou delimitada. Conheço muitos desses que um dos dois se apaixonou e não deu certo e outros que vivem em relacionamentos mais do que felizes, hoje em dia!

Ser amigo, antes de tudo é uma dádiva, é conhecer os mínimos defeitos, cada reclamação, fio de cabelo, pedaços de sua história que você não contaria para ninguém! É topar fazer programa de índio, rir da cara do outro em situações constrangedoras, abraçar quando se tem um dia de cão, é chamar para tomar uma cerveja e falar sobre tudo ou nada, e mesmo assim continuarem a se respeitar, a curtir a companhia e querer aquela pessoa ao seu lado. Por isso que muitas vezes esses relacionamentos dão certo e outras vezes estão fadados ao fracasso: já se conhecem muito e algumas vezes não vão querer aqueles defeitos e manias numa pessoa para dividir o espaço das escovas de dentes.

É divertido pensar em como esse tipo de amizade começa. Os dois são amigos, tudo bem. Descobrem-se cada vez mais e num dia de carência ou de vinho em demasia, pronto, lá estão os dois atracados no meio do filme! No dia seguinte, são os mesmos amigos de sempre e não esperam por uma ligação que vai tirar a respiração ou fazer tremer as mãos. Muito pelo contrário, o que vai acontecer é um convite despretensioso, em algum dia para: “Ah, vamos dar uma olhada no pôr do sol naquele lugar que eu já levei a Vanessa, a Lúcia, a Joana e a Cléia?”. E a amiga vai responder: “Contanto que não conte com motel barato no final, que nem fez com a Camila...”. E lá se vão as duas almas trocar farpas e humor comprado, provavelmente com umas latinhas de cerveja e um biscoito de padaria, que aprenderam a comprar juntos num dia chuvoso e de lamúrias!



E quem pensa que esse tipo de amigo só aparece em momentos de carência, está muito enganado, isso é coisa de “peguete”, rolinho e o diabo a quatro! O amigo com benefícios oferece noites infindáveis, um sexo incrível, preocupa-se com o prazer do outro e ainda assim é capaz de conversar sobre a sua mais nova conquista, sem constrangimentos!

Sorte dos que têm um P.A. ou uma X.A. para compartilhar os mais diversos e divertidos momentos, essas situações inusitadas, suspiros, suor, espasmos e testar um novo produto de sex shop! A Dica de SEXta de hoje é das mais bonitinhas, e deixa aqui o recado: dê um Feliz Dia do Amigo para seu “Friend with benefits” e prepare um momento de diversão, quem sabe no final, não role um nocaute (provavelmente o melhor sexo da sua vida ou o mais divertido)  na cama, no sofá, no tapete da sala, no carro...


Fernanda e Souza
Fernanda e Souza Meio japonesa, meio índia, meio mundo. Viciada em comida japonesa. Trocou as baladas e as pessoas vazias com copos cheios nas mãos por boa conversa com amigos de inteligência ímpar. Gostaria de preferir o "Toddy" ao tédio, mas tem intolerância à lactose. Cresceu na roça e já teve cachorro, gato, vaca, porco e uma galinha de estimação que tomava leite. Subia em árvores e hoje a sua maior aventura é se pendurar em ônibus lotado. Já morou em meio mundo e conheceu o real significado de saudade. Já escreveu um livro, plantou uma árvore, só falta o filho! Sabe manusear furadeira como um homem, cozinha como a avó e escreve como... Ah, isso vocês decidem!
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19 de julho de 2012

3M: Peitos.





Outro dia eu li que existe um ditado chinês, japonês - não me lembro exatamente, é tudo de olho puxado mesmo! - Que dizia que pra cada experiência nova, se ganha três minutos de vida! Belo ditado. Me faz querer sempre buscar por novidades e evitar rotina. Gosto de estar em movimento. Mudando! E aí, me apareceu um amigo que diz ter lido: "'pra' cada olhada nos peitos femininos, você ganha cinco minutos.". E assim se foi a minha busca por experiências novas, e o início de uma busca desesperada por olhar o maior número de peitos possíveis! Mentira. Mas sempre que da, faço uma análise crítica, metódica e assídua rápida dos decotes que me aparecem. Peitos. Boobs. Outra coisa que eu gosto de ver em movimento. O balançar...

- Ei, tira os olhos dos peitos da Carol, vai dar bandeira! As garotas estão falando em dar um mergulho, chega mais!

Uma piscina retangular e funda, me lembro como se fosse ontem. A festa, era de dia. Março. O tempo abrasador e uma piscina gélida atraíram varias pessoas, principalmente mulheres, para sua borda. E não demorou muito para que algumas achassem em seus copos a coragem pra tirar um pouco da roupa que pesava tanto. Todo o requinte e pose antes ostentados quando se inicia a festa, roíam por completo quando se tinha a combinação: piscina + cerveja. Para o meu deleite estava no lugar certo e na hora certa...

Perguntei a um amigo qual era o melhor tipo busto – Não quero que me achem um tarado, por isso tentarei minimizar o modo como me refiro às danadas mulheres. – A dúvida me veio à mente, pois a variedade de corpos, formas e tamanhos que eu tinha a frente me fascinavam. Não vou mentir e dizer que busco diretamente por pessoas inteligentes. NÃO! Pelo contrário. Reparo e vou atrás daquilo que me cativa visualmente de início. E se não me engano, era Carolina o meu foco naquele dia, morena de cabelo e pele, corpo escultural, peitos... Grandes. Roliços. Daqueles que balançam quando se anda. Que se espremem em decotes justos e sutiãs ainda mais. Um chamariz, um ponto no horizonte de excitação paz e equilíbrio.

Ela entrou com um mergulho de filme, onde você fica esperando surgir novamente uma mulher na pose de sereia, com as mãos nos cabelos e com a água escorrendo em slow motion pelo corpo. A boca aberta e um ar de que não entrou na água para se refrescar e sim porque não está “quente o suficiente”. Toda aquela sortuda água que escorria entre aqueles montes, aquelas curvas, me deixavam louco. Mesmo que não ajudasse passaria o meu rosto e beijaria aquela área todinha até ficar seca. E aí, ela surgiu, quase a minha frente. Abriu os olhos e encontrou os meus. Olhos escuros. Grandes. Cativantes. De tal modo que os minutos se arrastaram e no fim não sustentei o olhar e me deparei com os seus peitos. A vontade voltou na hora.

“Eu gosto dos pequenos, mas redondinhos.” - Foi à resposta que tive do meu amigo, e ele levava a sério seus gostos. Ele preferiria estilo modelo... Alta. Magra. Com ar de soberba. E com peitos durinhos, bem delimitados. Do tipo que cabem em uma mão e possibilitam o manejo rápido e fundamentado nas pontas. Podendo alcançar as duas pontas dos mamilos apenas com uma mão, levando as mulheres à loucura (dizia ele). Mas sua "tara" mesmo era pelas siliconadas. Aquelas que nem precisam de sutiã para sustentar. Do tipo que você vê através da blusa ficar eriçado, quando se está frio ou... O sonho de todo homem, uma mulher de blusa branca com essas duas esferas perfeitas subindo e descendo uniformemente, enquanto ela joga água abundantemente pelo corpo, fazendo com que a blusa aderente perfeitamente a forma dos peitos. Com caras e bocas que levantaria até defunto.

”Já eu, prefiro os grandes!” - Fico sempre hipnotizado pelas blusas muito decotadas. Tinha uma paixão por cordões que se prolongavam até mais embaixo, fazendo com que tivesse que focar minha visão naquela área para conseguir vê-los. Corações, caveiras, borboletas, bolinhas, não importa. Se não estivesse no meio de uma espanhola, qualquer coisa atrairia a minha atenção. (Espanhola: possível momento do ato sexual onde o macho se coloca acima da mulher, põe o membro viril entre as duas concavidades esféricas situadas no tórax da mulher, enquanto esta utiliza as mãos para fixar ali o membro entre as concavidades, para assim o mesmo fazer movimento de vai e vem em direção à boca da mulher. (#ficaadica). Freqüentemente me perdia em pensamentos do tipo... E acabava sempre comigo mudando o foco da boca para os peitos da mulher. Não me culpe! Se existe um Deus, ele caprichou quando fez as mulheres. Quando fez os peitos! Fontes de alimento e prazer. Estrutura de forma perfeita e suave. Objeto de atração e força.

“Tipo da Carol... Maluco! Se eu pego essa 'mina', dá pra me perder ali no meio!” – E lá estava ela me olhando novamente. Sem pensar tirei a blusa, coloquei minhas coisas dentro de um dos pés do tênis e decidi entrar. – Já volto. Vou ali me afogar! – Dez anos de natação tinham suas vantagens, sempre fui íntimo da água e olhar por baixo dela nunca foi problema. Sentia-me ao mesmo tempo livre e seguro ali embaixo. E enquanto atravessava a piscina em questão de segundos focava ferozmente aqueles grandes peitos, só pensava em me afogar naquelas duas montanhas. Colocar minha cabeça entre elas e me deixar ficar. Não tinha erro, aquele par já havia surgindo nos meus sonhos antes.

Cresci sobre as recriminações de um pai militar. Fui ensinado a gostar e querer mulheres. Agora com 21, posso dizer que não tive problemas com isso... Cresci rodeado de mulheres, e com o tempo a “caça por saias” se tornou um hobby. Meu pai adorava dizer que seu filho era um “beberrão”, que se não estivesse dormindo estava mamando. Quando criança, passei a brincar de médico e a focar a minha curiosidade para o mundo feminino, especificamente para o que havia por baixo das roupas. Já adolescente, época que lembro bem, passei a beijar. Artifício que aprendi sozinho e que nunca levou críticas negativas (até onde sei). Mas apesar desse passado “farto”... Foi só com 19 que descobri realmente o que havia por trás das roupas das mulheres, e o que fazer com aquilo.

O sol há muito já havia partido, assim como muitos da festa. Como organizador, tinha que ficar até o final. Assim como tinha acesso a casa que possuía vários cômodos, que pela hora, ocupados há tempos. Depois de uma investida longa e direcionada em Carol, consegui o que buscava. “Descobrir” o que havia embaixo de sua roupa e me afogar naquele “mar de morros”...

Felipe Dias
Felipe Dias Indivíduo invariavelmente normal... Bizarro! Um mineiro apaixonado pelo mar. Geminiano, mas amo como um pisciano. Prefiro frio ao quente. Sonho em voar, mas sou acrofóbico. Tenho um violão, mas não sei tocar. Tenho quatro tatuagens e sonho com a quinta. Deixei uma tartaruga fugir e engoli um balão. Sofri bullying e agora sou nerd. E digo sempre que estudo psicologia para entender as mulheres.
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18 de julho de 2012

Receita do Destino




Ando por aí. Entro naquela rua que um dia foi palco de muitas risadas e passeios alegres, algumas vezes passávamos por ela não tão felizes com a frustração carimbada nos olhos e no caminhar. Passo os olhos por cada canto e fotografo mentalmente todos os detalhes possíveis. Agora tem umas construções novas, uma casa demolida, as crianças cresceram e ficam na porta de casa conversando sobre os dilemas adolescentes. Nem eu era a mesma. Nem a nossa família.

Passos largos, me agarro no braço da minha mãe. FORÇA. Todas as lembranças são guardadas no baú do esquecimento, assim como fizera com tudo na sua vida. Parece que se esquecera dos momentos de luta, de felicidade, vitória... Dos filhos. Como pode perder a admiração deles? Como chegamos a esse ponto?

Chorar não adianta, dizer que está deprimido, muito menos, pois enrosca a si mesmo nos laços da morte. Se deixa levar por maus pensamentos, más ações e não percebe que é dono de sua própria sorte! Qual era o real significado desse abandono familiar?

Ah, os seres humanos! Desejam tudo, mas não querem se abster de nada! Querem falar, mas não querem ouvir! São todos uns rudes e ingratos! Mais, mais, mais. Sempre insatisfeitos. MAIS! Por que não agradecem pelo corpo que têm, perfeito? Pela oportunidade que têm de crescimento intelectual, por algum "dom" ou facilidade que têm, pela família, pelas pequenezas da vida? Pela chance de poder se levantar todos os dias e poder fazer algo novo?

Seres humanos que machucam aos outros, que estão cada vez mais egoístas, numa busca desesperada por si mesmos, mas que acabam por se perder nos labirintos do orgulho e da vaidade! Pare que o que está fazendo agora e se teve a oportunidade de chegar até a essa parte do texto, agradeça pelo que tem. Pense no seu dia e exclua qualquer forma de rancor, tudo o que possa machucar os outros, pois quem acaba mais machucado é você mesmo!

Perdoe. Eu fiz isso. O perdão liberta a sua alma e te deixa mais leve para caminhar... E se precisar, peça perdão também! Se o outro vai te perdoar, já não importa, pois você já foi humilde para se curvar para as desculpas, a batata quente agora está nas mãos do outro, se ele te perdoar haverá libertação para ele, se não, quem sai perdendo é ele mesmo, alimentando a esse sentimento tão ruim para o coração.

Por mais que se decepcione, que você tropece e caia, não se deixe abater. Pessoas erram! As decepções e crises são para modificarmos algo que não está mais funcionando em nossas condutas, são nossas provas e lições na matéria da vida. Levante-se, olhe para frente, seja forte, mantenha o caminhar firme. O destino existe, mas só você pode modificálo, como? Com as suas condutas.
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16 de julho de 2012

Intervenção Divina - Estreia

Está com problema? Unha encravada, vizinha invejosa, é virgem e está doido pra explorar o outro lado da vida? Calma, a gente te ajuda! Aqui a intervenção não é de psicólogo, psiquiatra e nem de ombro amigo, ela é DIVINA mesmo!

Seja um ILUMINADO e participe da seção, mande sua questão para avidaemmiudos@gmail.com, na página do blog no facebook.

Fiquem agora com o primeiro vídeo da seção!



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13 de julho de 2012

Dica de SEXta: Toque-se




Sempre parti da premissa que devemos nos conhecer acima de tudo. Esse conhecimento de nós mesmos é tarefa árdua e é construída durante toda a nossa vida. Até porque, assim como Raul Seixas, somos Metamorfoses Ambulantes, só não muda de gosto e de desgosto quem não vive, e eu espero, realmente, que todos que estejam aqui lendo tenham a cabeça boa e aberta o suficiente para as mudanças, que são a lei natural da vida e de nossas personalidades.

Teorizo que a pessoa que não se conhece, não é feliz o suficiente, pois coloca as responsabilidades, principalmente as emocionais (por exemplo de amor, desejo e carinho, enfim, de ser feliz) no outro. E na grande maioria das vezes, se frustra! Além do mais, quem não sabe do que gosta, do que o faz feliz, como consegue seguir sua caminhada plena pela vida? Vira um muro de lamentações insatisfeito e amargo diante do viver!

Já descobriu a razão pela qual estou falando isso na Dica de SEXta? Não? Então aí vai, nesta sexta-feira 13 vamos falar sobre autoconhecimento sexual, a famosa masturbação, que para os homens é assunto mais do que batido, mas, para as mulheres ainda é um tabu!

Nesta nossa sociedade fálica, vemos os meninos crescerem ostentando seus queridos amigos, mexendo, pegando, com nenhuma cerimônia. São incentivados a se conhecerem desde que entendem um pouquinho que aquilo o que têm no meio das pernas pode ser muito mais interessante do que se pode imaginar. Na adolescência, então, acordam de sonhos molhados, e têm o recorde de práticas sexuais solitárias. Soltam a imaginação e lidam com muita desenvoltura com suas fantasias mais profundas.

Já as mulheres, desde a infância são criadas com certa repressão, educação voltada para a casa, família, estudos. Têm que ser clones da "Mulher Maravilha", mas, em hipótese alguma, podem sentar de pernas abertas, caso o façam, seus pais estão lá para dar aquele puxão de orelha! 

O que pensar daquilo o que se tem no meio das pernas? Só pode ser algo proibido! E quando os seios começam a aparecer? Vontade imensa de escondê-los, os meninos chamam as garotas de "peitudas" e outras nomenclaturas não muito agradáveis. Os primeiros contatos da menina com a sua própria sexualidade são muito sutis, diferente dos meninos, o "pauzinho" não se enrijesse e fica aparente, por exemplo: quando vê uma cena mais "quente" numa novela ela sente uma vontade imensa de fazer xixi, mas como explicar isso? Que mãe vai falar com a filha: "Olha, você sentir isso é normal"? Somos convencidas de que nossos corpos são territórios que nunca deverão ser explorados e motivos de vergonha! Sinônimo de pecado.

Por causa disso, penso que a maioria das mulheres reclamam de suas vidas sexuais! Pois não têm liberdade para se conhecerem. Agora, se você não tem liberdade com seu próprio corpo, algo está errado! Então, conheça-se, toque-se, descubra os lugares do seu corpo que te dão prazer. Não deixe toda a responsabilidade de um orgasmo nas mãos e no corpo do outro! Se encontre com seus desejos mais íntimos... Pois só se ama e se é amado quando se tem individualidade e autoconhecimento! Então, vou ajudá-las nesta tarefa!




1 - Melhores posições para realizar a prática: 

- Deitada de costas, de lado, sentada numa cadeira ou na beirada da cama.

2 - Estimule bastante o seu clítoris.

3 - Prazer garantido: 

- Ponto G. (Já ensinamos como encontrá-lo no post das zonas erógenas).

- Ponto V. Como encontrar: Coloque a mão na parte mais baixa do púbis de forma que as pontas do indicador e do médio fiquem no lugar onde os lábios externos da vulva começam, é este o Ponto V.
4 - Tente fazer a dois! 

- Tente cortar as amarras do tabu e tenha naturalidade ao explorar seu corpo junto ao seu parceiro, isso só traz mais autoconfiança para o relacionamento.




Concluindo

Se algum dia vocês encontrarem mulheres falando abertamente sobre a última vez que tiveram uma prática sexual solitária, me chamem para ver, porque até hoje esse assunto é prática inédita nas rodas de conversa e com certeza será presságio do fim do mundo!

Talvez este post tenha sido focado para as mulheres, mas foi preciso! É sempre necessário ter momentos de intimidade, de olhar e entender a si mesmo, tanto nossos pensamentos, nossas motivações, sentimentos ou sexualidade! Por isso, deixo aqui a minha dica de SEXta: Toquem-se MAIS!

Já me diz uma amiga: Não há melhor parceiro sexual do que você mesmo!
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Edição Especial em Vídeo!

Galera, bom dia! Para quem não sabe, eu, Fernanda Rodrigues e Sabrina de Sá estamos inaugurando uma nova seção no blog! Lembra que eu disse que viriam novidades? Pois é, todas as quintas apareceremos aqui no "A vida em miúdos" para tentar solucionar os problemas que chegam diariamente no e-mail do blog!

Bom, se você tem unha encravada, má sorte no amor, insônia, sua vizinha é invejosa, manda seu problema pra gente que nós tentaremos te ajudar, sempre com uma boa dose de humor! Confiram o vídeo abaixo onde falamos mais sobre o projeto de nos AJUDEM A ESCOLHER UM NOME PARA A NOVA SEÇÃO! (Olha o desespero!). Um beijão e boa sexta-feira 13. Mentira. Bom "Dia Mundial do Rock", bebês!






E aí, tá com problema? Não? Inventa um e manda para o avidaemmiudos@gmail.com.  Curta a página do blog no facebook e fique por dentro das novidades!


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10 de julho de 2012

Feliz Aniversário, meu amor!


Olá, pessoal! Hoje é aniversário de uma pessoa muito especial na minha vida e esta é a minha pequena homenagem para ela! Espero que gostem! Um grande beijo e boa leitura!




Hoje é dia do seu aniversário, e sabe de uma coisa? Não vou te dar parabéns. Fiquei pensando naquelas coisas que falamos, em tudo o que aconteceu... Está na hora de me mandar, não é verdade? Esse silêncio que me foi imposto por uma questão de “autopreservação” ou de “autocontrole”, da sua parte, eu agora entendo. Entendo o seu medo e essa sua infantilidade de garoto. Garotos... No final eu entendo e MUITO deles, vocês estão soltos por aí, a molecada do bairro que acha que a mulher marca passo, faz tudo na sua hora, cai de amores, se joga da ponte, sente ciúme e morre de paixão.

Desculpa, eu não sou assim. Só que eu não tenho tempo para ficar esperando. Não é de mim ficar no aguardo, você sabe que eu dou a cara a tapa e que meu jeito não é igual ao das garotas que ficam a sua volta. É, eu dou a cara a tapa mas também encho quem me bateu de pancada. Ariano é assim mesmo.
Já me desvencilhei das amarras da culpa ou do julgamento, um dia você será mestre nisso. E eu dispenso ser juíza de algo. Para que te julgar? Me arrisquei muito, me coloquei no seu lugar, mas não me anulei. Talvez fosse isso o que esperava, não é? Pois então, os sentimentos por aquele por quem eu me encantei, continuam vivos. Mas esse estranho que se apresenta (quero dizer, que se ausenta) só tem meus votos de grandes felicidades e vitórias. Não consigo desejar mal para alguém.

Minha vontade real era de te mandar um cartão com um presente bem legal, mas não ando fazendo questão. Talvez passar um dia incrível ao seu lado, fosse uma boa. Talvez não, pois quando teve a oportunidade de fazer isso, a deixou passar.

Ah, orgulho, maldito! Ah, palavras não ditas! Ah, coração inquieto! Ah, covardia! Ah, molecagem! Gastei tanto tempo, meus sapatos numa trilha que não levava a lugar algum! Todo o tempo achava que estava acompanhada, mas descobri que abri o caminho todo sozinha. Nós. Nós? Só nós atados e desatados na mesma intensidade. Danem-se nós. Danem-se nós dois! Esquece isso daí. Eu sei que você já esqueceu, mas estou aqui querendo me convencer.

Continuo gostando tanto de você que me deu uma vontade de entrar cantando “Happy birthday” pela porta do seu quarto, no estilo Marilyn Monroe, entoada em minha bela voz de gatinha, com meu salto agulha mais alto, meias 7/8 complementando um belo espartilho com as cores do seu time de coração e com um belo bolo de Nutella com sorvete (feito por mim, claro!), abriria o champagne, ao som de "Mad About You" do Hooverphonic . Subiria em seu colo, nossos quadris se encontrariam, olharia no fundo dos seus olhos e diria para fazer um pedido e apagar as 21 velinhas... Você, sorridente, faria seu pedido e na hora de apagar as velas eu te faria a maior das surpresas: ENFIARIA A SUA CARA NO BOLO! Jogaria o champagne por cima e quebraria a garrafa na sua guitarra! Isso tudo porque você realmente é um cara muito especial! Obrigada por me fazer entender melhor os MOLEQUES!



Nesse perto tão distante, essa espera e escolhas que afastaram tantas idéias e apagaram tantos erros e acertos, mando por telepatia um silencioso “Parabéns!”, que espero que não chegue. Mas que só de colocá-lo para fora, já me traz um alívio de história vivida. De tentativa feita. Muitas felicidades e que se dane: você!

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4 de julho de 2012

A Cura.


Olá, pessoal, hoje estou acometida por uma virose e o texto foi influenciado pelo meu estado físico. Espero que gostem!

No mais, deixo o convite para curtirem a página no facebook e para continuarem mandando suas críticas e sugestões para o e-mail avidaemmiudos@gmail.com. Um grande beijo!



"O costume de cair endurece o corpo, ter chegado ao chão, só por si, já é um alívio." - José Saramago

Gira o mundo mais uma vez, giro a cabeça do lado direito para o esquerdo do travesseiro macio, o meu preferido. Meu pescoço dói com uma intensidade ainda maior do que a minha lombar. O que diabos está acontecendo?

Procuro em meus arquivos da memória algo que poderia ter feito para me sentir daquele jeito. Então, percebo que o meu próprio perfume nos lençóis me dá náuseas. Não consigo mais me mexer sem que uma pontada aconteça em alguma parte do meu corpo, não tão esbelto e que não via o sol havia muito tempo. Tenho pavor de ficar na beira de piscinas fazendo o ritual da “fotossíntese”.

Procuro o relógio no criado mudo e bato a minha mão na quina, sinto um estalo num dos ossinhos, não me pergunte qual, pois sou péssima em biologia. São oito da manhã e eu nunca quis tanto que já fossem umas quatro da tarde, para o dia passar correndo e eu não tivesse mais nenhuma daquelas sensações.

Abri a gaveta em busca de algum remédio que pudesse me proporcionar algum alívio, nada! Dou de cara com uma foto de nós dois. Não, aquele não era o remédio que eu queria. Meus pêlos se arrepiam da cabeça ao pés, meu estômago revira! Era claro que nosso encontro no dia anterior era o responsável pelo que estava acontecendo.

Como eu insistia ainda em te ver? Você não tinha mudado, era apenas mais um amor que tinha passado, mexido com as minhas estruturas, feito milhões de promessas e não cumprido alguma delas!

Adaga no peito, enjoo no estômago, entranhas revirando e eu correndo para pedir socorro para o primeiro que acordasse. Rasguei o retrato, sentei-me com muita dificuldade na cama. Meu irmão apareceu na porta, deu um sorriso de bom dia, levantou seu braço para acenar, ele estava tão lindo, eu poderia morrer ali com aquele sorriso estampado em seus lábios. Caí para o lado, os pedaços da foto também. Meu irmão me segurou com seus braços esbeltos. Apaguei então, e fui salva desta doença, a que eu achava que meu organismo já estava imune: você!

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3 de julho de 2012

Percebo, logo existo.

Olá, queridos amigos e leitores! Gostaria de me desculpar por não ter postado na segunda-feira (ontem) porque o blogger não estava aceitando meu usuário e senha. Quase tive um infarto de tanto susto! Mas, hoje pela tarde deu tudo certo e aqui vem mais um dos posts que foi um tema sugerido. Vamos falar hoje sobre "Percepção". 

O que explica o fato de uma mesma situação ter significados distintos para cada pessoa que a vivenciou? O que explica cada qual reagir de uma forma a uma certa situação? Por que algumas pessoas acham que a grama do vizinho é mais verde? A "culpada" disso tudo, é a danada da percepção. Mas, o que é percepção? É como nós vemos, interpretamos, julgamos, conceituamos ou qualificamos o mundo ao nosso redor e a nós mesmos. Então, vamos ao texto. Espero que o percebam de forma positiva, se não, ah, são as suas percepções!

Deixo aqui o convite para curtirem a página do blog no facebook, onde poderão acompanhar as novidades e participar das promoções. Lembrando que todas as segundas teremos uma sessão especial dos "Desesperados", que precisam de ajuda em seus relacionamentos e de algum conselho! Tentaremos ajudar e ainda presentearemos o mais desesperado do mês, está esperando o que para participar? Mande seu problema para avidaemmiudos@gmail.com ou na página do facebook mesmo, prometo que seu nome não será divulgado, é segredo! Um grande beijo e boa leitura.


"Quem eu sou, você só vai perceber quando olhar nos meus olhos, ou melhor, além deles." - Clarice Lispector.
E isso serve para nós mesmos, Clarice...


Tudo o que percebo, não sei mais o que é. Na minha cabeça, ao mesmo tempo: razão, ação, emoção. Flashes e memórias do que vivi. Vivência do que nunca verei. Olhares que nunca perceberei.

Meu mundo é tão diferente do seu, como pode isso? Mesmo lugar, mesma cultura, mesmos amigos, mesma idade: e comportamentos tão distintos. Olhamos para uma situação afim e, ainda assim, ela terá pontos diferentes para debatermos.

A Certeza nessas horas não ajuda, pois quanto mais imaginamos que sabemos algo, mais o desconhecemos. Nadar no desconhecido, sair do mergulho cheio de água nova escorrendo por nossos corpos e mentes, é assim que você se sente quando se vê em alguma situação nova, mas, sem querer te desanimar: nada para nós é desconhecido em sua totalidade e ao termos e interpretarmos certa nova experiência  somos influenciados por algo que já vivemos. Logo, uma novidade é apenas uma série de acontecimentos e conceitos reciclados.

Então, perceber o mundo é quase um contrato que fazemos com nossas próprias memórias de que: o que virá, um dia, as ativarão novamente e as colocarão para trabalhar mais uma vez! Incontáveis vezes ao dia acionamos diretamente nossas imagens mentais e sentimentos vividos para conceituarmos certos fatos: se está na rua e vê alguém com a mão no bolso atrás de você, pode se sentir ameaçado se já foi assaltado numa ocasião semelhante. Se foi a algum lugar em que predomina uma certa cor e teve alguma experiência desagradável, provavelmente não escolherá essa mesma cor para a parede do seu quarto.

Nossos mundos nunca serão iguais, certamente. Talvez o meu seja mais colorido e o seu tenha mais sabor. O meu tenha mais audição e o seu mais tato... A nossa realidade é apenas uma percepção da realidade. Logo, não há verdade absoluta ou um mundo REAL visto e sentido por alguém, no mais, arrisco em dizer que ninguém saberá definir a realidade no futuro. O que é futuro mesmo? Para me responder essa pergunta você vai apelar para uma conjuntura de conceitos que tem sobre isso: o que já te falaram, o que já vivenciou, o que espera e o que pensa. Complexo?

Complexo mesmo é SE perceber, além do que observa a sua volta. Lá vem mais uma avalanche de sentimentos e situações experimentadas! Se conhecer, entender e organizar tudo o que se passa em sua cabeça, nervos e debaixo da sua pele, é tarefa das mais difíceis. Ainda dizem que quem não se conhece não vive plenamente. Será mesmo? Será que nascemos para entender de tudo um pouco ou um pouco de tudo? Ou um pouco de nada? NADA? Como assim, nada? Talvez o seu tudo, seja o nada de alguém. Ou o seu nada seja o tudo do outro.

Tente fazer este exercício: explique a si mesmo tudo o que está acontecendo ao seu redor, descreva a situação, o que se passa na sua cabeça, porque está pensando aquilo e o que fará depois. São tantos pensamentos, tantas sensações e explicações, que num primeiro momento você ficará um pouco perdido. Não desanime. Este é um momento bem diferente do que já viveu. É impressionante tentar acompanhar seus próprios pensamentos (nem nós mesmos conseguimos acompanhá-los lado a lado, estamos sempre uns passos atrás...) e ainda é bem provável que questione certos comportamentos e mude alguns hábitos! Perceba fora da caixa!

Palavras, as minhas, jogadas ao vento, talvez não sejam entendidas por todos, aproveitadas em sua pequena totalidade. Mas deixo o meu recado: procure se entender e compreender o prestígio dos seus pensamentos e emoções. Descubra onde seus pés querem chegar. Tente organizar seus arquivos e vivências, não se assuste se no final eles ficarem ainda mais bagunçados. Se você conseguir entender um pouco do que disse, vai compreender que do caos nascem genialidades e esculturas suntuosas...
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29 de junho de 2012

Dica de SEXta: Prazer, Zona Erógena.

Olá, pessoal! Mais uma sexta-feira chegou e junto com ela, a sessão mais aguardada da semana no “A Vida em Miúdos”, a Dica de SEXta! Então, abra bem os olhos e anote aí mais uma sugestão para você fazer no final de semana (ou quando bem entender! Porque todo dia pode ser sexta, é só querer!). Que tal saber exatamente onde tocar para despertar maiores ondas de prazer no seu parceiro ou sua parceira? Hoje vamos falar de Zonas Erógenas, que vão servir para colocar em prática todas as outras Dicas de SEXta. Vamos conhecer e entender mais um pouco sobre elas? 

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Muitas pessoas se esquecem de alguns pontos que podem despertar as mais gostosas sensações e despertar a libido de uma forma surpreendente! Que tal, com apenas um toque conseguir estimular o seu parceiro antes, durante e depois da hora H? 

Mas, Japa, o que são Zonas Erógenas? São partes do nosso corpo capazes de despertarem impulsos e desejos sexuais. No mundo animal são interpretadas como facilitadores no acasalamento e para a reprodução sexuada, também é um meio de selecionar os mais capazes de excitar os parceiros, eliminando os menos aptos para isso. Espera aí, você está notando alguma semelhança com o nosso mundo humano? Ah, sim, eu também! 

Então, aproveite as dicas, fique expert em proporcionar prazer com pequenos toques, porque você pode ser eliminado e nem se dar conta do motivo! Vale lembrar que a intensidade da sensação despertada vai variar de pessoa para pessoa, vai depender também da ocasião, do lugar, clima... Será influenciada por diversos fatores externos e psicológicos. 

Já pegou a caneta e o bloquinho para anotar? Já favoritou a página ali em cima? Vamos começar então pelas zonas erógenas femininas. 

Além de cavalheirismo...

Ah, a mulher, corpo curvilíneo com tantos lugares e paraísos a serem desbravados e você aí só se preocupando em ir direto ao ponto, assumir o papel de homem britadeira, gozar, virar para o lado e dormir? Êpa! Tem algo de errado aí! Se você não é desses, meu bem, deixa o contato aqui comigo, porque a maior reclamação feminina, atualmente, é sobre homens que não pensam nas preliminares e em proporcionar prazer... E, vamos combinar, se você quer prazer, ela também quer. 

Mãos, dedos, boca e línguas inteligentes, movimentam o mercado! Se você não fizer bem, com certeza tem outro que fará! E os primeiros sinais são percebidos quando, na sua pegada, não rola um estímulo diferente... 



1 - Lóbulo da orelha – Todo bom ser humano sabe que mulheres são muito estimuladas por palavras ao pé do ouvido... Mas, além de saber o que falar, experimente dar umas mordiscadas no lóbulo da orelha, com os dentes e só com os lábios! A sensação é de zunido no ouvido, um leve tremor nas bases e um calor! Importante: dê leves puxões durante o ato sexual, já que esta área fica mais sensível na hora H! 

2 - Nuca – Bom, acho que a nuca todo mundo conhece, mas vale lembrar que ela é de grande importância para despertar a libido! Beijos que começam na nuca e vão descendo pelo pescoço e chegam nos ombros são incrivelmente maravilhosos! A clavícula é um grande estimulante feminino! Os carinhos que sobem em direção à orelha e chegam aos lóbulos da mesma, enfim, aí você volta na zona número 1 e repete o passo. 

3 - Lábios – Desde a antiguidade é nos dito que entre o lábio superior e o nariz está o ponto mais erógeno no corpo da mulher. Beije, dê mordidinhas, libere oxitocina (o hormônio do orgasmo)! Na dúvida, tente! 

4 - Língua – Experimente beijos com as pontas das línguas, com tantos nervos, liberará hormônios como serotonina e dopamina, fazendo com que desfrute de sensações sexuais de forma explosiva! Para não ficar no mesmo movimento, faça pequenas sucções na língua dela. 

5 – Pulso – O pulso é muito sensível a variações de temperatura. Chupe um gelo e dê uma lambidinha, passe o nariz gelado e expire o ar quente... Boas sensações serão despertadas! Aproveite a diferença de temperaturas, alternado-as. 

6 – Mamilos – Nada polêmicos aqui! Pode apreciar com moderação. É pega no peitinho dela MESMO! Faça carinhos, beije, mas tudo com leveza e cuidado. Importante: Quando mais estimular ao redor deles, mais prazer despertará quando dedicar os carinhos a eles. 

7 – Lombar – Possui terminações nervosas, que se estimuladas causam calafrios e tremores. Gostou? Então, que tal deslizar um vibrador nela? Passe um gel estimulante e vá aumentando e diminuindo a pressão e a intensidade. Pode também fazer uma massagem com intensidade alternada até chegar no ossinho do cóccix. 

8 – Umbigo – Faça uma massagem, de cima para baixo (o que aumenta a circulação genital, o que provoca mais excitação!). Lamba a pele que circunda o umbigo. 

9 – Entre a coxa e as nádegas – O famoso derrière tem muitas terminações nervosas! Aquela linha do seu encontro com a coxa merece atenção redobrada! A estimule com a língua, uma pena, pluma, cubos de gelo, dentes, óleo... Use a imaginação! 

10 – Parte interna da coxa – Antes de ir correndo para o clitóris, estimule a parte interna das coxas, indo da altura dos joelhos em direção à virilha. Quando estiver próximo da vagina, apenas inspire ali perto e faça a moça passar um pouquinho de vontade. 

11 – Ponto G – Já sabe estimulá-lo? Parabéns! Mande a sua parceira acender uma vela e gritar: Amém! Agora, sem brincadeiras. Vamos lá: introduza o dedo na parte anterior da querida Vagina e movimente-o como se estivesse chamando alguém do outro lado da rua. Depois me conte o resultado. Você também pode pressionar a área com dois dedos enquanto estimula p clitóris vagarosamente. 

12 – Atrás do joelho – Gente, dêem a devida atenção a essa área! Ela é muito esquecida, porém, necessária! Percorra com os dedos a panturrilha até chegar nessa cachoeira de prazeres! Massageie e passe as pontas dos dedos, use um gel. Mas, ela tem que estar excitada, se não, pode sentir cócegas. 

Não só de beijinhos e mãos dadas... 

Já falamos das mulheres, agora vamos conhecer melhor o espetáculo do corpo masculino! Você é aquele tipo de namorada que só dá beijinhos, sempre espera por sugestões vindas dele e quando vão para a cama concentra todas as atenções no pênis dele? Sério? Vou te contar que homem também é gente, viu? Então, aproveite a anatomia masculina e a use a seu favor, arranque suspiros e carícias do moço que tem ao seu lado e com certeza ele retribuirá. Se não retribuir, mostre este post para ele! 

Está pronta? Vamos começar. 




1 – Olhos – Os homens são estimulados visualmente, isso você já sabe! Mas, o que talvez não saiba é que nas pálpebras há inúmeras terminações nervosas que são super sensíveis! Use a sua imaginação, mas tenha cuidado com os carinhos: toque seu nariz em seus cílios, deslize para o lado e passe o lábio inferior na pálpebra direita dele. O contato da boca macia e úmida despertará uma deliciosa sensação. Encerre a sessão com beijos ternos. Ou não. 

2 – Orelhas – Aí, meninas, as orelhas masculinas são mais sensíveis do que as nossas! Aproveite e faça vários carinhos nelas, principalmente com a boca! Pode-se fazer o seguinte: 

Comece com 4 lambidas, 4 beijos de tirar o fôlego e 2 mordiscadas. 

Dê atenção ao lóbulo! Alterne carinhos no lado externo e externo da orelha! Aproveite e faça um climão, respire ofegante atrás da orelha, durante as carícias, ele vai arrepiar. 

3 – Pescoço – Para arrancar arrepios do parceiro, em vez de beijá-lo, morda, sugue-o! (Cuidado para não deixar marcas de chupão, faça tudo com cuidado!). Faça movimentos de cima para baixo, ternos. Depois deixe as carícias mais firmes e fortes. Eles interpretam que você está no ponto! Ponto de quê? A ponto de enlouquecer e enlouquecê-lo, colega! 

4 – Mamilos – Dê beijos vigorosos com um pouquinho mais de força e firmeza! Faça carinhos e dê beijos em seu tórax, em movimentos de vai e vem de cima para baixo, de baixo para cima. Se ele deixar, claro, faça movimentos circulares, com os mamilos entre os seus dedos e os belisque beeeem de leve. Assim que ele ficar excitado, sugue cada um por aproximadamente um minuto. Depois assopre. Variações de temperatura provocam boas sensações. 

5 – Palma das mãos – Não sei se você sabe, mas a palma das mãos, depois dos lábios, é a área que mais pode proporcionar prazer, por causa de suas incontáveis terminações nervosas! Brinque com as pontas dos dedos nas palmas das mãos alheias, faça pequenos círculos, quase a arranhe! Brincar assim é uma delícia, ainda deixo aqui mais uma dica: se puder observar os pêlos dos braços dele se arrepiando, é muito legal, além de deixar o outro excitado, também excita! Ah! Você pode fazer carinho com a boca também, dando lambidas. 

6 – Linha do Prazer – A área que fica entre o umbigo e os pelos pubianos é cheia de pontos erógenos! Então a massageie, isso aumentará a circulação na área pélvica e as ereções serão mais poderosas! Lamba, mordisque... Descubra o que ele gosta! 

7 – Cabeça do pênis – A maioria das pessoas sabem que essa é uma parte muito importante na hora de dedicar as carícias ao parceiro, por isso, quando você chegou aqui, é porque já entrou na pequena área e está na hora de gritar que é gol! Feche a mão e percorra por todo o pênis e chegue em seu topo. Dobre o pulso e abra a mão, coloque as palma (a parte lisinha) na glande. A acaricie com movimentos circulares, da esquerda para a direita. Dê uma ligeira apertada nela entre as suas mãos, e estimule o pênis de maneira sensual. Faça repetidamente, aumentando a velocidade e daqui você pode partir para o sexo oral (para seguir algumas dicas desta modalidade, clique sobre o link). 

8 – Bumbum – Ele poderá ficar um pouco desconfortável se vocês não estiverem num momento mais íntimo, mas dar uns tapinhas, pequenos beliscões, arranhões e pegadas mais fortes, no momento certo, geralmente não são dispensados. Aproveite que em momentos de excitação em alta, hormônios como a endorfina, que ameniza a dor. Logo, toques mais fortes serão transformados em sensações de prazer. 

12 – Dobrinha do bumbum – Use os polegares para pressionar a área, massageando a área desde a extremidade do quadril até a parte interna da coxa, horizontalmente. Beije este ponto. Você pode, a partir desta dobrinha, descer seus dedos em direção ao pênis, passando pelo períneo e tocá-lo por alguns momentos. Pode, a partir daí também partir para o oral. 

13 – Períneo – Muita calma nessa hora. Deixe o cara extremamente confortável para que ele receba bem este carinho, que geralmente é aceito com intimidade suficiente. Ao estimular a região entre o ânus e o escroto, você também dará estímulos para a próstata um ponto de alto prazer! Pressione a região com seus dois primeiros dedos por um segundo, solte também por um segundo. A partir daqui, o presenteie com um sexo dos deuses! 

Concluindo 




É isso, pessoal! Nossos corpos são verdadeiros parques de diversões e se soubermos explorá-lo, se nos conhecermos, podemos, além de mostrar ao outro o caminho do nosso prazer, também poderemos proporcionar ao outro mais sensações agradáveis! Pergunte ao parceiro o que ele gosta, experimente! Conte a ele algum ponto particular, onde só você pode dizer que sente prazer! Descubram-se! Espero que o final de semana seja cheio de ótimos estímulos para vocês! E lembrem-se de que sexo bom, é sexo seguro! Bom final de semana e coloque em prática o que aprendeu.
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