25 de abril de 2012

Risos e Banheira com vodca, o melhor presente.

Olá, pessoal! O post de hoje é a história de uma jovem apaixonada pela vida, por ela, pelas amizades e por um rapaz. Uma jovem que tem um grande amigo que poderia ser colorido. Que vive um dia de cada vez e percebe que a vida é feita de momentos. Nesse post é o seu aniversário e lá pelas tantas da noite esse amigo aparece... O que vai acontecer? Será que ele é mais do que um amigo? Descubra lendo.

Gostaria de lembrá-los de que suas histórias, sugestões de temas e críticas são sempre benvindas no e-mail avidaemmiudos@gmail.com. Um grande abraço e boa leitura!

"O amigo é a resposta aos teus desejos. Mas não o procures para matar o tempo. Procure-o sempre para as horas vivas. Porque ele deve preencher a tua necessidade e não o teu vazio." - Khalil Gibran


Era comemoração do meu aniversário em algum desses feriados em que todo mundo fica a toa em casa ou viaja para praia. Aproveitei para juntar uns bons amigos e outros nem tão chegados para comerem o meu famoso macarrão mediterrâneo. Tudo pronto, depois de quase colocar canela ao invés de pimenta do reino na panela, bebemos e comemos muito bem.

E cada um foi se despedindo, indo para suas devidas casas, já que o jantar tinha começado cedo. E ficamos eu e minha amiga Tamara curtindo uma casa vazia. Estávamos conversando ainda, quando Pedro me ligou falando que iria dar uma passada (super atrasada) lá para me ver e dar um abraço. Fiquei muito contente, ele era um daqueles amigos, um daqueles caras que eu queria ter para sempre na minha vida, sabe?

Já tínhamos trocado uns beijos, uma vez. Talvez outras vezes, não me recordo bem. Mas, acima de tudo, ele era meu amigo, confidente e ímpar nos meus dias. Ninguém era como ele, tão completo, perceptivo e capaz de me escutar do jeito que ele fazia. De uma forma muito engraçada e intrigante, sempre queria compartilhar os fatos da minha vida com ele, apesar de nos encontrarmos, a dois, eventualmente, e pouco fazermos ligações um para o outro. Grande. Super. Enorme amigo e homem.

Com aquele seu jeito intelectual, ideias diferentes, sentimentalismo e risadas de canto de boca, ele tocou o interfone e entrou. Ali eu vi exatamente como ele havia ingressado na minha vida. Sorridente, com passos decididos até mim e uma vodca na mão. Ok, a vodca ele só levou porque era meu aniversário.

Então, já sob efeito do álcool, conversamos, eu, Tamara e ele. Entramos no SPA que tinha na área de lazer, saindo da água aquela fumacinha (vulgo vapor) de tão quente! Mais risos e palhaçadas foram trocados. Até que minha amiga se cansou e subiu para dormir, nos deixando a sós.

Continuamos na banheira, eu e ele. Depois de mais umas biritas e ideias bestas compartilhadas, nos beijamos. Água lavava qualquer sentimento controverso por outro alguém. E só havia aquele momento acontecendo. Não existia mundo lá fora, não havia relógio, nem hipocrisia, nem guerra, nem fome, nada. Só nós dois ali, trocando carícias, sorrisos e beijos molhados. Excitante. Só tenho isso a dizer agora. Tive que me segurar como ninguém, só eu mesma sei o quanto.

Saímos da água quente para uma brisa fria, para esquentar “dançamos” um forró – não sei bem se foi isso o que dançamos, mas foi ao menos o que tentamos fazer – ao som de Scorpions, mais precisamente “Rhythm of Love”. E continuamos fazendo graça, trocando uns passinhos durante mais umas três músicas. Descobri que conseguia deixá-lo extremamente desconcertado e risonho quando fazia um carão, olhava no fundo de seus olhos brilhantes, me afastava, fazia uma dancinha sexy e o puxava para perto de mim. Esse foi um dos momentos mais divertidos da minha vida! E era bom sentir seu corpo perto do meu trocando calor naquele frio...

Depois de termos aquelas horas agradáveis juntos - Se tem algo que recomendo a todos é que um dia, ao menos, testem dar uns beijos dentro de uma banheira com bons risos e uns copos com vodca!-, ele teve que partir. Voltamos a ser os amigos, confidentes e desabafa-a-dor um do outro. E eu voltei a ser a menina perdidamente apaixonada por aquele cara de outra cidade. A menina que nunca olharia para Pedro senão como um grande amigo e não como um bom pretendente a amante ou um cara extremamente apaixonante e envolvente. Era bem provável que um dia eu pudesse me arrepender amargamente por isso. Mas isso não vem ao caso, já que este é apenas o relato do melhor presente de aniversário da minha vida! E foi Pedro quem me deu, e, só para constar: não foi a vodca.

4 comentários:

  1. Olá Fernanda.
    Estou conhecendo seu blog pela primeira vez.

    Gostei da narração da jovem sobre seu aniversário.
    Mas o que achei mais legal foi a atmosfera criada, o clima que pude sentir entre os dois amigos.
    Em alguns momentos senti uma pontinha de inveja desse Pedro, rs, e em outros me identifiquei com ele e a relação dos dois.

    Muito bom seu texto.
    Tenha uma boa semana pela frente. Beijo.

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    1. Acho que todos nós temos alguém assim em nossas vidas! E deixamos passar despercebido, uma relação dessas tem também a sua beleza e suas particularidades e com certeza nos fazem aprender muito a respeito de nós mesmos e nos ajudam a trilharmos nossos caminhos. =)

      Espero que você volte mais vezes e conheça os próximos e antigos posts!

      Muito obrigada pelo elogio! Seja benvindo à "Vida em miúdos". Grande beijo!

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  2. Que divertido ! sempre digo brincando que a minha primeira providência quando me mudar vai ser ter uma banheira, agora então, preciso de uma !

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    1. Alice, que bom ver você por aqui! Bom, acho que é algo muito válido para se pensar em ter em casa, viu? =D

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