20 de janeiro de 2013

É namoro ou amizade?




Quem nunca... Quem nunca passou por aquele momento em que está com alguém, convive muito, já vai conhecendo os segredos, vontades, desatinos e imaginando as maiores loucuras entre lençóis, mas ainda não sabe se aquilo ali se enquadra em "um relacionamento sério"? E para a mulher, não sei por qual motivo, parece ser mais importante definir o que é isso que está acontecendo. 

Querido leitor ou leitora, vou dar meu conselho a respeito do que fazer ou pensar a sobre isto: "Pare de pensar!", a vida é muito curta para você ficar se prendendo a rótulos! Tirar as caraminholas da cabeça e descomplicar, é o melhor a se fazer.

É sério, o inventor dessa história de dar nome a níveis de complexidade de relacionamento, que me desculpe, porque eu conheço amizades muito mais tórridas do que mornos namoros.

Ainda tenho uma teoria, vamos ver se você concorda: é muito mais interessante o período em que se conhece o outro e muito mais sincero quando não existe uma definição de relacionamento (mais sério), mas mesmo assim existir o sentimento de compromisso, respeito, admiração e preocupação com o outro. Sim, pois existem pessoas por aí, que acham que só porque foram "promovidos" à alguma coisa que precisam começar a agir com zelo pelos sentimentos da outra pessoa por quem estão envolvidos. E isso, ah, isso não é saudável! É hipocrisia: "Agora que eu sou o NAMORADO da Giselda, bom, preciso agir como um bom rapaz!", e vice-e-versa: "Sou NAMORADA oficial de João, vou parar de passar o rodo!".

Grande engano é pensar que esses níveis de relacionamento (vou chamar disso mesmo, essa "hierarquia") não se entrelaçam e não passam pela moral e bons costumes, pelo caráter de quem sente! E, vamos combinar, ninguém quer gente de caráter duvidoso lotando a própria vida...

Anote o segredo para se ter êxito em suas interações sociais: pare de matar cachorro a grito, solte as amarras, se esqueça da complicação, aja com seus instintos! Está com vontade de fazer? Faça. Não adianta ficar esperando "as coisas engrenarem" para ser autêntico. Isso eu digo em relação a tudo. Deixa o outro conhecer as suas vontades, a sua autenticidade, seu lado mais sujo.E aí, então, ele decide se quer continuar com isso, ou não. E isso também serve para você: quanto mais à vontade e a menos detalhes se prender, mais fácil será decidir se quer permanecer ou se deixar ir. 

E se você ainda está aí roendo as unhas sem saber o que é, ou querendo ser "elevado" à alguma categoria no seu relacionamento , relaxa! Vai vivendo e se deixando viver, é isso que fica, que engrena ou não... Além do mais, é preferível ser um amigo admirado a um trouxa sem sal, já que admiração é o estimulante de uma relação... Mas esse assunto a gente deixa para um próximo texto... Câmbio, desligo! 

Nenhum comentário:

Postar um comentário