15 de setembro de 2012

Palavras - A minha volta

Pessoal, boa noite! Depois de me ausentar do blog, por motivos pessoais (as palavras simplesmente me faltaram e falar da vida, no meio de uma grande turbulência, não estava fácil.). Finalmente, a inspiração voltou, a vontade de falar e a capacidade de compartilhar boas experiências está presente, novamente. Espero que gostem dessa nova fase em que entraremos aqui no "A Vida em Miúdos", com uma visão mais madura e um pouco diferente, já que somos metamorfoses ambulantes. Fiquem de olho, pois na segunda tem mais "Dias Contados". 

Um grande abraço àqueles que sentiram falta dos textos e me incentivaram a voltar a escrever e aos novos leitores. Tenham uma boa leitura.
  



As palavras demoraram-se a sair. Estava tudo engasgado aqui dentro rasguem minhas entranhas, união de desatinos, ou não! Pensadas, remoídas, repensadas, passadas e realistas, utópicas também. São tão comuns, são tão banais e reais... Mas, cá entre nós, muitas vezes se deixam guardar para não magoar ou, apenas, mascarar. O cotidiano só espera que saibamos utilizá-las. Palavras. PALAVRAS. 

Aí está o grande dilema, talvez, o grande problema, que nem é usá-las, mas saber COMO usá-las. São capazes de ferir como punhal, de acalentar como um abraço, adoçar como uma vasilha de brigadeiro toda pra você comer com colher... E, basta um encaixe mal feito, um ato impensado e lá se vão rios de amargura, um caminhão de concreto desabando sobre o outro...

Pensei que tinha o poder de manusear as palavras, de fazer com elas quebra-cabeça, história com início, meio e fim; poesia, traço na letra "t" e pingo no "i". Isso é besteira de poeta, aqui deixo um segredo: palavras têm vida própria, saem em cachoeiras de nossas vidas, sejam em pensamento, garrancho ou voz não ouvida! Andam junto aos sentimentos, inclusive do leigo. As minhas andam muito próximas, do meu pior inimigo: o medo. Muitas vezes elas o encaram, me fazem bater de frente com ele e enfrentar o destino, o fardo e o ermo. Outras vezes se silenciam, desaparecem, se escondem do monstro e vez em quando sussurram baixinho: "Tem certeza de que este é o caminho?".

Oh, queridas palavras, não me abandonem na tormenta; vocês fazem falta a esta menina que tudo faz, que tudo aumenta. A moça tem novas trilhas a desvendar; novos rumos a descobrir, saiam já do casulo e fiquem, para sempre, aqui!

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