Olá queridos leitores, seguidores e amigos! Hoje é quinta e como todo mundo já sabe, é dia de mais um texto da série "Dias Contados" que escrevo com meu amigo Felipe Dias. Bom, no último post, Danilo conta o que aconteceu entre ele e a ex, que está suspeitando que está grávida dele. De acordo com Danilo, as chances são ínfimas. Raquel foi embora com outro (da festa) sem saber de nada e deixou o carro nas mãos de Danilo. O que irá acontecer a seguir? Descubra agora, em mais um texto da série! Esperamos que sejam surpreendidos!
Gostaria de agradecer às mensagens de elogio, ao incentivo e às pessoas que me inspiram a cada dia que passa. A cada comentário, crítica, sugestão, música, história, filmes, poesias e livros (e outros blogs, por que não, né?) que me indicam, a minha percepção se expande e eu fico a cada dia mais segura para escrever para vocês! Espero sempre receber o carinho e as suas críticas. Para isso, mande um email para avidaemmiudos@gmail.com. A participação de vocês é essencial para o crescimento do blog! Um grande abraço e boa leitura!
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"O Homem é livre para fazer o que quer, mas não para querer o que quer." - Arthur Schopenhauer |
Esta era eu, em pé numa calçada,
tomando chuva, muita chuva, a espera de nem eu sei o quê. Mas sabia de quem,
serve? Eu não gosto muito de dias chuvosos, mas esse dia estava refletindo meu
estado interior: cinzento, com trovões, sustos e descargas elétricas. Não me
pergunte porque, mas fui até lá caminhando, meio correndo, em algumas partes
andava arrastada. Aquele banho que vinha do céu lavava a minha alma e junto com
a água, meus medos escorriam pelo meu corpo. Firmei meu passo e cheguei ao meu
destino.
Se fosse verdade o que acabara de
ouvir no shopping das bocas de Helena e uma amiga que estavam sentadas atrás de
mim na praça de alimentação e conversando amigavelmente, eu teria feito, talvez, a maior burrada da minha vida (até o momento)! A ex de Danilo estava grávida,
ou pelo menos faria o teste hoje.
Olhei para Antonio que estava na
minha frente e agora era meu namorado, isso mesmo: namorado. Meu namorado. Nem
eu tinha me acostumado com isso. Ele tinha se tornado uma pessoa muito
importante para mim, no dia em que deixei Danilo para trás, na festa, Antonio
me escutou falar dele a noite toda. Me fez carinhos, me levou para casa e
continuou a se interessar pela minha vida. Talvez, por não querer ficar sozinha
e achar que Danilo iria voltar com a ex, eu dei uma grande chance para meu
atual namorado. Vulnerável, eu estava.
Estava tão possessa com a
situação, que no dia seguinte à festa, Danilo foi me devolver o carro que tinha
deixado em suas mãos (doida nada, não é mesmo?) não quis ouvir uma palavra do
que tinha para falar. Comecei a falar mais alto, disse que aquele não era o meu
papel, maldita a hora que eu o tinha livrado de uma briga naquela calourada...
Mais maldito ainda o dia em o tinha deixado entrar na minha casa! Falei
para ele sumir da minha vida, que ele era um fraco e que Antonio, sim, poderia
me acompanhar em meu destino brilhante e cheio de sonhos e objetivos. Que ele
não era homem, era NADA! Entrei no carro, não olhei para trás fui guardá-lo.
Seguiram-se ligações e mais ligações depois disso.
Danilo não desistiu fácil. Mandou
mensagens e e-mails, mas recusei a todos e nem quis ler! Fiquei sabendo que
houve uma vez em que ele ficou a me esperar na porta de casa por muito tempo,
mas, prevendo que isso poderia acontecer, fui passar uns dias no apartamento de
Antonio, ele morava com um amigo na cidade. Foi o melhor que fiz, dormia lá
sempre, entrelaçava meus dedos entre os seus e me esquecia do vazio que sentia,
da falta que tinha das mensagens de Danilo. Mas, definitivamente, ele estava
fora de questão, pensava que ele era perda de tempo e só tinha me enfraquecido.
E agora eu estava lá, na porta da
casa dele, tomando chuva e tinha largado Antonio plantado na praça de
alimentação. Foi um impulso maior do que a minha razão. Danilo morava perto do
shopping. Nem a chuva foi capaz de me impedir de ir até lá. Não sabia mais seus
horários, não queria ligar, queria saber se tudo aquilo era verdade, precisava
perguntar, porque eu não conseguia nem pensar naquele momento! E se Laura
estivesse grávida dele? Quase voltei para o shopping quando me veio essa
indagação na cabeça! Mas um ônibus passou me dando um banho com a água que se
acumulava numa poça ao meu lado. Era a realidade mandando eu seguir em frente!
Danilo apareceu em meu campo de
visão, já tinham duas semanas que eu não o via. Congelei ainda mais. Meu queixo tremia de frio. Há quanto tempo eu
estava ali mesmo? Minutos, talvez uma hora... Não sabia. Quando ele
chegou na portaria, dei um grito, o segurei pelo braço. Ele se assustou e
perguntou o que eu fazia ali. Disse que sabia de tudo e em mais um momento fora
de controle, me joguei em cima dele, dando um abraço. Meio à contragosto, ele
me afastou. Ele estava ainda mais bonito e quanta falta eu sentia do seu
cheiro... Perguntei se o filho era dele. Danilo, então me chamou para subir,
aquele não era assunto para se ter na chuva e disse que eu corria o grande
risco de pegar uma gripe forte, eram tempos difíceis e de rotavírus solto pela
cidade... Adorava seu sarcasmo.
Dentro de seu apartamento, ele me
respondeu que não sabia se a criança era filha dele, na verdade, era quase
impossível, matematicamente falando. Mas ele nunca foi bom com contas, essa era
uma área que eu dominava... Dei um passo para trás e não sabia se tinha cabeça
para lidar com a situação. Nisso, aconteceu um blackout em todo o bairro,
depois fui saber que havia sido em toda a cidade.
Danilo arrumou umas velas e uma
lanterna, então, assim como as luzes, eu apaguei qualquer questionamento que
havia dentro de mim e as chamas das velas me reacenderam os sentimentos por
aquele cara, que chegava me oferecendo um copo de água com vitamina C e umas
roupas para trocar. Dei um gole no conteúdo do copo. Cheguei bem perto dele e o
beijei intensamente, dessa vez foi diferente, via ali o cara para quem eu
queria contar todos os detalhes do meu dia e compartilhar experiências.
Ele me envolveu em seus braços e
senti que estava molhando toda a sua roupa, o chão e o aparador em que
estávamos encostados. Então ele parou e se afastou um pouco:
- Acho melhor você tirar essa
roupa molhada, vai ficar resfriada.
- Também acho. Mas só se você me
ajudar com isso! – Aquele lugar escuro estava me fazendo perder a noção do
ridículo.
- Não quis dizer tirar, mas
trocar... É... – ele ficou sem graça...
Então, de súbito, tirei a minha
camisa e coloquei suas mãos em minha cintura. Ele me carregou até o seu quarto
e caímos na cama, quase causando um estrago! Danilo sabia que a minha primeira
e única vez tinha sido traumática, com um cara que me trocou por uma
loira siliconada. Disse que eu não precisava fazer aquilo. Eu não precisava, mas
queria.
Não precisava, mas queria aquela
intimidade. Não precisava, mas queria que com ele fosse diferente. Não
precisava, mas queria correr o risco dele sumir no dia seguinte e de me
machucar. Não precisava, mas queria continuar recebendo sua atenção. Não
precisava, mas queria que ele se importasse comigo. Não precisava, mas queria
toda aquela complicação. Não precisava, mas queria que ele permanecesse, pelo
menos mais um pouco, em minha vida...
- Eu não preciso disso. Eu quero você agora, aqui, comigo desse jeito. - Respondi, e aquela tarde fria, molhada e escura, embalou sentimentos, sensações, pensamentos e quadris naquele quarto...
Show de blog! Parabéns. Seguirei agora mesmo ;)
ResponderExcluirTheka
http://comigomesmasim.blogspot.com.br/
Olá, Theka! Muito obrigada pelo elogio!! spero que continue visitando meu cantinho! Um grande beijo!
ExcluirFernanda
que máximo! adorei o blog ;)
ResponderExcluirbeijo
Ei, Ana! Dei uma passada no seu blog também, gostei bastante! Espero que continue visitando o "A vida em miúdos". Beijo!
ExcluirEssa Raquel é demais ! estou virando fã da moça, quanto mais ela se enrola nessa história mais me enrolo na minha vida, olha a responsabilidade, tomara que não dê nada errado, nem com ela nem comigo =P
ResponderExcluirEi, Alice! A Raquel mandou dizer que acompanha o seu blog e que às vezes toma umas decisões depois de ler algum post seu... rs.
ExcluirRaquel disse que é para você não se preocupar que no final dá tudo certo, apesar dela ter tomado um belo de um susto com a responsabilidade que está carregando! Vai dar tudo certo!! =) E se depender dela, ainda vem muita enrolação por aí! hauahahua
haha ! tamo junto e não abro mão, se ela continuar acompanhando o blog garanto que no próximo mês essas decisões podem ser meio radicais, a minha enrolação tá no ponto em que quase tudo é radical, apertem os cintos....resolvi decidir umas paradas aí ! boa sorte pra mim e pra Raquel =P
ExcluirObrigada por acompanhar meus devaneios e pela história ótima dos dias contados!
Fê,
ResponderExcluirTudo bem? Estou com raiva de Danilo. Pode acreditar! Mas ele é um belo sedutor!
Beijos.
Lu
Ei, Lu, muito obrigada pelo carinho! Estou em falta na leitura do seu blog, mas hoje vou lá tirar o atraso! hhahaa! Sabe que até eu estou com uma ponta de raiva do Danilo? Mas ele é um ser incompreendido, vamos descobrir se ele melhora daqui para frente, porque, vamos combinar, que a Raquel tá dando um show de humanidade e personalidade!
ExcluirOi Fernanda, se não me engano é a primeira vez que venho aqui... sou lá do grupo Blogosfera em rede. Gostei demais do seu cantinho!
ResponderExcluirVc escreve super bem!
E, quanta sensualidade no texto! Uiiiiii... adooooro!
bjks JoicySorciere => CLIQUE => Blog Umas e outras...
Oi, Joicy! Espero que essa seja a primeira de muitas visitas! Obrigada pelos elogios. Sensualidade? UI! hahahaha
ExcluirUm grande beijo,
Fê