19 de julho de 2012

3M: Peitos.





Outro dia eu li que existe um ditado chinês, japonês - não me lembro exatamente, é tudo de olho puxado mesmo! - Que dizia que pra cada experiência nova, se ganha três minutos de vida! Belo ditado. Me faz querer sempre buscar por novidades e evitar rotina. Gosto de estar em movimento. Mudando! E aí, me apareceu um amigo que diz ter lido: "'pra' cada olhada nos peitos femininos, você ganha cinco minutos.". E assim se foi a minha busca por experiências novas, e o início de uma busca desesperada por olhar o maior número de peitos possíveis! Mentira. Mas sempre que da, faço uma análise crítica, metódica e assídua rápida dos decotes que me aparecem. Peitos. Boobs. Outra coisa que eu gosto de ver em movimento. O balançar...

- Ei, tira os olhos dos peitos da Carol, vai dar bandeira! As garotas estão falando em dar um mergulho, chega mais!

Uma piscina retangular e funda, me lembro como se fosse ontem. A festa, era de dia. Março. O tempo abrasador e uma piscina gélida atraíram varias pessoas, principalmente mulheres, para sua borda. E não demorou muito para que algumas achassem em seus copos a coragem pra tirar um pouco da roupa que pesava tanto. Todo o requinte e pose antes ostentados quando se inicia a festa, roíam por completo quando se tinha a combinação: piscina + cerveja. Para o meu deleite estava no lugar certo e na hora certa...

Perguntei a um amigo qual era o melhor tipo busto – Não quero que me achem um tarado, por isso tentarei minimizar o modo como me refiro às danadas mulheres. – A dúvida me veio à mente, pois a variedade de corpos, formas e tamanhos que eu tinha a frente me fascinavam. Não vou mentir e dizer que busco diretamente por pessoas inteligentes. NÃO! Pelo contrário. Reparo e vou atrás daquilo que me cativa visualmente de início. E se não me engano, era Carolina o meu foco naquele dia, morena de cabelo e pele, corpo escultural, peitos... Grandes. Roliços. Daqueles que balançam quando se anda. Que se espremem em decotes justos e sutiãs ainda mais. Um chamariz, um ponto no horizonte de excitação paz e equilíbrio.

Ela entrou com um mergulho de filme, onde você fica esperando surgir novamente uma mulher na pose de sereia, com as mãos nos cabelos e com a água escorrendo em slow motion pelo corpo. A boca aberta e um ar de que não entrou na água para se refrescar e sim porque não está “quente o suficiente”. Toda aquela sortuda água que escorria entre aqueles montes, aquelas curvas, me deixavam louco. Mesmo que não ajudasse passaria o meu rosto e beijaria aquela área todinha até ficar seca. E aí, ela surgiu, quase a minha frente. Abriu os olhos e encontrou os meus. Olhos escuros. Grandes. Cativantes. De tal modo que os minutos se arrastaram e no fim não sustentei o olhar e me deparei com os seus peitos. A vontade voltou na hora.

“Eu gosto dos pequenos, mas redondinhos.” - Foi à resposta que tive do meu amigo, e ele levava a sério seus gostos. Ele preferiria estilo modelo... Alta. Magra. Com ar de soberba. E com peitos durinhos, bem delimitados. Do tipo que cabem em uma mão e possibilitam o manejo rápido e fundamentado nas pontas. Podendo alcançar as duas pontas dos mamilos apenas com uma mão, levando as mulheres à loucura (dizia ele). Mas sua "tara" mesmo era pelas siliconadas. Aquelas que nem precisam de sutiã para sustentar. Do tipo que você vê através da blusa ficar eriçado, quando se está frio ou... O sonho de todo homem, uma mulher de blusa branca com essas duas esferas perfeitas subindo e descendo uniformemente, enquanto ela joga água abundantemente pelo corpo, fazendo com que a blusa aderente perfeitamente a forma dos peitos. Com caras e bocas que levantaria até defunto.

”Já eu, prefiro os grandes!” - Fico sempre hipnotizado pelas blusas muito decotadas. Tinha uma paixão por cordões que se prolongavam até mais embaixo, fazendo com que tivesse que focar minha visão naquela área para conseguir vê-los. Corações, caveiras, borboletas, bolinhas, não importa. Se não estivesse no meio de uma espanhola, qualquer coisa atrairia a minha atenção. (Espanhola: possível momento do ato sexual onde o macho se coloca acima da mulher, põe o membro viril entre as duas concavidades esféricas situadas no tórax da mulher, enquanto esta utiliza as mãos para fixar ali o membro entre as concavidades, para assim o mesmo fazer movimento de vai e vem em direção à boca da mulher. (#ficaadica). Freqüentemente me perdia em pensamentos do tipo... E acabava sempre comigo mudando o foco da boca para os peitos da mulher. Não me culpe! Se existe um Deus, ele caprichou quando fez as mulheres. Quando fez os peitos! Fontes de alimento e prazer. Estrutura de forma perfeita e suave. Objeto de atração e força.

“Tipo da Carol... Maluco! Se eu pego essa 'mina', dá pra me perder ali no meio!” – E lá estava ela me olhando novamente. Sem pensar tirei a blusa, coloquei minhas coisas dentro de um dos pés do tênis e decidi entrar. – Já volto. Vou ali me afogar! – Dez anos de natação tinham suas vantagens, sempre fui íntimo da água e olhar por baixo dela nunca foi problema. Sentia-me ao mesmo tempo livre e seguro ali embaixo. E enquanto atravessava a piscina em questão de segundos focava ferozmente aqueles grandes peitos, só pensava em me afogar naquelas duas montanhas. Colocar minha cabeça entre elas e me deixar ficar. Não tinha erro, aquele par já havia surgindo nos meus sonhos antes.

Cresci sobre as recriminações de um pai militar. Fui ensinado a gostar e querer mulheres. Agora com 21, posso dizer que não tive problemas com isso... Cresci rodeado de mulheres, e com o tempo a “caça por saias” se tornou um hobby. Meu pai adorava dizer que seu filho era um “beberrão”, que se não estivesse dormindo estava mamando. Quando criança, passei a brincar de médico e a focar a minha curiosidade para o mundo feminino, especificamente para o que havia por baixo das roupas. Já adolescente, época que lembro bem, passei a beijar. Artifício que aprendi sozinho e que nunca levou críticas negativas (até onde sei). Mas apesar desse passado “farto”... Foi só com 19 que descobri realmente o que havia por trás das roupas das mulheres, e o que fazer com aquilo.

O sol há muito já havia partido, assim como muitos da festa. Como organizador, tinha que ficar até o final. Assim como tinha acesso a casa que possuía vários cômodos, que pela hora, ocupados há tempos. Depois de uma investida longa e direcionada em Carol, consegui o que buscava. “Descobrir” o que havia embaixo de sua roupa e me afogar naquele “mar de morros”...

Felipe Dias
Felipe Dias Indivíduo invariavelmente normal... Bizarro! Um mineiro apaixonado pelo mar. Geminiano, mas amo como um pisciano. Prefiro frio ao quente. Sonho em voar, mas sou acrofóbico. Tenho um violão, mas não sei tocar. Tenho quatro tatuagens e sonho com a quinta. Deixei uma tartaruga fugir e engoli um balão. Sofri bullying e agora sou nerd. E digo sempre que estudo psicologia para entender as mulheres.

4 comentários:

  1. E para as ladys que podem ter se ofendido... Ai vai um link, de uma música. Bela. Delicada. Sincera.

    http://www.youtube.com/watch?v=KaKZKIdb7qU

    Não me entendam mal... Fuck I love boobs!! ;)

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  2. Ameeeeei o texto. Fiquei ofendida sim, mas amei!
    uahsuahsush

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  3. Cara, eu me coloco no lugar do peito. Não da mulher, mas do peito mesmo. Você a vida toda pendurado naquele ser que nunca te tocou com devida atenção, não sabe aproveitar suas formas e nem gostaria de aprender. A mulher que reclama que o cara olha pros peitos dela nunca parou para ouvir o que eles (os peitos, sim) tem a dizer sobre isso. Não é por experiência de causa, mas de observação que digo que a mulher que aprende a ouvir não só os peitos, mas todo o corpo, só tem a ganhar com isso.

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  4. Um pouco pesado do meu ponto de vista altamente feminino. Mais é sincero e interessante. Gostei muito. Espero ansiosamente pelo próximo.
    Bjs

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